sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há esperança!

Contra todas, mas todas mesmo, as expectativas criadas ao longo dos últimos quatro anos... então não é que hoje me travei de argumentações com um aluno giro, inteligente e bem-humorado, tudo num masculino só?! Mais crescido, capaz de me dar como exemplo de uma despesa sujeita à colação um doutoramento fora (estou farta dos casamentos nas Quintas caras e das luas de mel nas Maldivas), concentrado no caso em que eu faço o meu homem vender a casa que já tinha em Coimbra porque prefiro um palheiro na Praia de Mira, compro os móveis todos nos Catarinos e ponho o apaixonado a andar porque me rendo ao salva-vidas, reclamando em tribunal que o palheiro tem a minha cara e tem, porque tem, de ficar para mim... Este aluno concentrou-se. Não se riu. Disse-me, com um ar sério, que já bem bastava o meu homem ficar sem mim (perda irreparável), não o podia agora também privar do palheiro. Porque, ora bolas, ele tinha uma casa espectacular em Coimbra, mas eu, qual cabra, fi-lo perder a cabeça... iludi-o, vá. E pronto, não há terceiros, não há documento, mas fica-me mal desgraçar assim alguém que mudou de vida por mim... Este aluno, atente-se, tem um nome permitido (momento de lágrimas nos olhos e foguetes de luzes sem som). Estou um bocadinho preocupada comigo!

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