segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Verdades e assim-assim

Ainda agora chegámos e já disparatam a ver se me quinam o juizinho.

Ódio de estimação V

"Preço sob consulta" nas pesquisas de casa pela net.

Para acabar as férias. Mesmo, mesmo.

Com agendamento do caminho sensorial já para dia 5 de Outubro!

Pia do Urso, São Mamede, Batalha.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


A vida, meus amores, move-se em círculo. Um dia conto-vos porquê.

domingo, 23 de agosto de 2009


Eu querer, querer, não queria... mas parece que é já amanhã que tenho de voltar a pensar a sério em trabalho.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SENHOR,
não permitas que volte a ser aquele homem a fazer-me a massagem. Eu venho para aqui para relaxar, não é para ter emoções destas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Beta

Faz hoje 10 anos que morreu a Beta. A Elisabete. A Beta foi minha colega de escola e aventuras entre o 7.º ano e o 12.º. Pertencia ao grupo com quem jogava às escondidas na sala de mecânica e que estudava as declinações latinas nos jardins do liceu. A Beta trabalhou umas férias inteirinhas no tabaco para comprar os dicionários de Latim. Queria ser professora. Tinha média para entrar em Coimbra. E estava no auge. A Beta era filha da Cidalina, cuja broa era a mais famosa da zona. A Beta trabalhou outras férias inteirinhas para poder tirar a carta. Um dia, foi mostrar que já sabia conduzir e descontrolou o carro, que caiu no poço que sempre existira em frente à sua casa. A Beta tinha cinto. O cinto não se abriu. E a Beta morreu, afogada, no poço em frente à sua casa. Faz hoje 10 anos. Dia 17 de Setembro fará 10 anos que soubemos todos, os daquele grupo, que tínhamos entrado exactamente no que queríamos, exactamente onde queríamos. A Beta também. Mas nunca chegou a ser caloira. A Beta não foi ao baile de finalistas do liceu porque já andava a poupar para o vestido do baile de gala da faculdade. A Beta morreu. E ficou cá tudo. Tenho saudades. Dela e do que nunca chegámos a viver. Temperadas por uma lembrança suave, primaveril, amiga, constante, do que fomos.

Estou bem, obrigada!


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Finalmente uma grande verdade

"1000 euros não é classe média. É miséria."
Professor Doutor Diogo Leite de Campos, in Reportagem SIC "Quem são e como vivem os ricos e os pobres de Portugal", 17 de Agosto de 2009.
P.S. Porque a questão já levantou ondas noutros blogs, convém esclarecer que com isto não me armo em coitadinha, nem maldigo a sorte de ter nascido e trabalhar em Portugal. A frio, o que convém precisar é que não vale a pena virem com argumentos tipo "os nossos pais ganhavam pior" ou "isso é um insulto para quem ganha o ordenado mínimo". Simplesmente, porque eu não sou os nossos pais e também já ganhei o ordenado mínimo. Por isso, sei que, no caso, me dava para pagar o gasóleo e umas bicas. O meu pai costumava brincar a dizer que eu não era remunerada, simplesmente me pagavam os quilómetros. Ou seja, 1000 euros é miséria. Pois é. É para toda a gente, mas, não sejamos hipócritas, é ainda mais para quem estuda desde os 5 anos ininterruptamente. Para quem trabalha desde os 22 anos, condenada que chegue durante 18 meses a um estágio sem remuneração. E também não me venham com teorias ao melhor estilo "larga a Pedra Dura e deixa-te de massagens que vais ver que o dinheiro já te chega, até porque há gente que vive com bem menos"(1). Primeiro, porque se uma pessoa não leva uns gostos desta vida passou por cá como quem nunca se habituou ao sítio. Depois, porque nem assim chegaria. Não é insensato esperar que se possam conhecer novos lugares, provar novos sabores, sentir novas texturas, inspirar outros aromas e decifrar outros idiomas e linguagens. O projecto, o grande, tipo uma casa, não fica adiado por isto. Porque uma coisa não pode ser substituída pelas outras. Por isso, o que importa analisar é se damos de nós mais do que reconhecem que damos. E depois, há o direito à indignação, ora bolas! Portanto, eu não estou a dizer que "ai credo, triste sina". Estou a sublinhar que não há nada de mal em pedir mais porque, efectivamente, não se está a pedir nada que não seja justo. Portanto, eu não me estou a queixar da minha vida. Que vai boa e recomenda-se. Eu estou a dizer que antes rico e com saúde que pobre e carregadinho de doenças. Tá?!

(1) Gastar, muitos meses, quase metado do ordenado em livros também não ajuda. Mas pronto, uma pessoa sempre se arma em inteligente com brincadeiras destas!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Verdades e assim-assim


Se no ano
passado
chorei sempre,
hoje
cantei
todo
o santo
caminho.

P.S. Já cheguei. Já comi uma comidinha saudável. Já desarrumei a mala. Já dormi meia hora. Agora vou piscinar um bocadinho e depois vou ver se faço uma massagem que me deixe sem vontade de desligar o sorriso.

Circo

Ontem fui ao circo. Eu, mais seis pessoas que foram comigo, mais umas pouco mais que outras tantas que também apareceram. Tive pena, outra vez, de estar num cenário vazio. Palhaços a fazer rir dois ou três pequenos e truques de magia para me espantarem a mim e a outro. Ri-me, como sempre. Rio-me, às vezes, até da lógica atrapalhação e técnica amadora destes circos menores. Depois, fechei o sorriso, para abri-lo novamente, maior. São maiores. Maiores é que eles são, que fazem circo assim. Vivem assim. Sobretudo, dão cartas na arte de ser contente, mesmo quando me parece que, lá no fundo, lhes deve apetecer desistir.

domingo, 16 de agosto de 2009

sábado, 15 de agosto de 2009

Promessa

Eu, R. Maria, comprometo-me perante todos os leitores deste post que nunca mais na vida pondero o T1 quando andar a procurar casa. Estou a arrumar livros. Moro numa vivenda com direito a biblioteca e tudo e... redescobri hoje o drama de não ter espaço para enfiar tanto livro, tanto dossier, tanta fotocópia, tanto papel. A partir de hoje, tudo quanto seja inferior ao T2 está automaticamente posto de parte. Sendo certo que convém advertir ainda que, se o orçamento não der, pelo menos, para um T3 as visitas terão de dormir no sofá da sala. Não abdico, que não, de uma divisão forradinha do chão ao tecto e pelo meio e tudo... de estantes para tralha desta. Entretanto, nos requisitos para homem da minha vida, começo a ponderar as vantagens de ser analfabeto!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Despedidas


P.S. Não chamaram, que não, mas estou na mesma que nem posso até agora... Foi assim quase perfeito...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Marcadíssimo

Piscina, massagens de rosa da Bulgária, vida de Hotel...
Muito silêncio, muitos passeios ao amanhecer e ao cair da noite. O som dos pássaros e das vacas, quando muito. Da água. Do vento.
Há um ano que lá não vou. Jurei que só voltaria com a serenidade com que acreditei ter renascido lá. Mas voltar atrás faz parte. Volto agoro. E seja o que Deus quiser.

terça-feira, 11 de agosto de 2009


Doer-me resistir na toalha sem soltar um "eu jogo" com a mais pequena; embevecer-me com a crescida a acenar para que olhem pelo so..icho enquanto apanha pedrinhas; sorrir-me toda a alma por dentro e por fora quando vão a banhos... diz-me que há ainda muita paciência a viver até ter apenas uma cicatriz.
P.S. Se um dia me chamassem tia acho que era menina para abrir em choradeira! Incompreensível. Acho-lhes piada, pronto! Gosto delas, vá!

Praia

Hoje saí do areal às 20.15... E ainda não foi desta que consegui fotografar o pôr-do-sol. Anda a trocar-me as voltas. Não tarda, durmo na praia!

Do que mete medo ao susto - VI

Pais que tratam os filhos por você!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Museu da Cera

Depois de me ter sentado na mesa de jantar do Clooney, de me ter abraçado ao Brad Pitt e de ter posado junto do príncipe herdeiro William, o meu coração pulou, a minha barriga doeu, as minhas mãos suaram e as minhas pernas tremeram foi quando pude ficar pertinho do Shreck.
Ah... e, já agora, antes que me esqueça... nos próximos sete dias estou proibida de dar beijinhos. Diz que passei por uma zona de alto risco. E que posso ter apanhado Gripe A!
E também me esqueci de contar que apanhámos sol... e que os londrinos andaram estes dias a pastelar deitadinhos na relva porque se sentiam abençoados por um Verão nunca visto... Tanto que me queimei (outra vez...) nos ombros desnudos com que me apresentei para o passeio de barco!
Esqueci-me de dizer que o Harrods já tinha a Loja do Natal tão recheadinha que não resisti a trazer uma piquena lembrança. Eu queria tudo... mas não podia ser... Fiquei-me por um apagador de velas... LINDO!

E agora...

Esta semana fico-me por isto...


Mas depois vou matar saudades e descansar das férias para o único sítio onde se pode descansar das férias...
Para aqui

London

Eu já não me lembrava de como amo esta cidade... Mais que Paris, talvez!


Tate com exposição temática Futurista. Muito cubismo. Muito surrealismo. Uma tarde a inspirar Mirós e a expirar Picassos... Ah... saudade :)


Mas uma pessoa não é de ferro... E muita cultura exige grandes bagagens... Logo... COMPRAS! Oh yeah!!!

Pelo meio, Big Ben, Houses of Parliament, Westminster Abbey, London eye, Hide Park, Buckingham Palace, Thames, Tower Bridge, Tower of London, Madame Tissout, Piccadilly Circus, V&A Museum, Diana Memorial, Covent Garden, St. Paul's Cathedral, Trafalgar Square, Queen's Walk e muitos, muitos, muitos outros passeios pelas ruas de uma cidade que não me cansa!











P.S. Claro que também passei pelo Hard Rock! E cumpri a tradição! Mas a t-shirt já foi de saldo... porque já me tinha como que desgraçado no Harrods!!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Até domingo!

Depois... logo se vê!
E M. não se ilude. Disse-me que é uma grande filha da putice patinar assim. Respondi-lhe que pior era demais. E M. só acrescenta que era partir para o insulto. Verbalizar a estupidez. Gozar até com a infância. E depois rir, muito, sem parar. Digo-lhe que são estilos. Mas que ala. É curta a tarde. Longe, muito longe, cada vez mais longe, abeira-se de mim e aponta. E aquilo, hã?! Aquilo também são estilos?! Deus te livre! Curvei-me para apanhar os salpicos da voz. E emendei que talvez. Ou, enfim, é a vida. Cala-te. M., pára e pensa. E então, longe, cada vez mais longe, fica de se amiúdar nos tragos se, em silêncio, longe, cada vez mais longe, a deixar inundar-se pela visão dos ex-futuros. Disse-lhe que antes ao mar. Gritou-me baixinho, uma lágrima sumida em cada menina do olho. Não as vi. Estavam lá. Sei que estavam. Ou então, sou eu a imaginar.

Sem tréguas...

A Viagem do Elefante, José Saramago
A Lâmpada de Aladino, Luís Sepúlveda
Cartas de Amor de Grandes Homens, Ursula Doyle
A Eternidade e o Desejo, Inês Pedrosa
Terra Sonâmbula, Mia Couto
Sinto Muito, Nuno Lobo Antunes
Fazes-me Falta, Inês Pedrosa
Já ninguém morre de amor, Domingos Amaral
Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez
Um Deus passeando pela brisa da tarde, Mário de Carvalho

... para onde não há direito!

Verdades e assim-assim

"Está na natureza do amor estilhaçar-se sem ruído."

Inês Pedrosa (pela voz dele, para ela), in Fazes-me falta