quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Descobri que

o amor não resiste a tudo*. Principalmente, pode não resistir a pensar-se que resiste a tudo. A pensar-se que se pode fazer trinta por uma linha, inventar tropelias, mandar bocas foleiras porque no fim, com um "desculpa" a contragosto e um presente tudo passa, tudo fica como antes. Não fica! Acho que pode resistir a muitas coisas, mas não resiste à exaustão!





* E também descobri que não vale a pena dizer "Tem calma. Respira fundo, conta até dez, sai um bocadinho. Quando estiveres bem, sentem-se e conversem". Porque no dia em que se verbaliza a exaustão, já há muito se esgotou a capacidade de acreditar em conversas.

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