terça-feira, 22 de junho de 2010

Fraque

Sempre me pareceu uma excelente solução. E tenho até uma certa pena de nunca lhes ter dado, pelos menos, dois certos servicinhos. A verdade é que é tudo muito lindo, mas quem prega o calote é quem, normalmente, se ri em primeiro... pelo meio do processo... e por último! Se há coisa em que não acredito neste momento é nas execuções. Sobretudo quando sei bem de mais as voltas que uma cobrança dessas pode levar. Lembro-me de, ainda estudante, passar horas numa determinada conservatória, sem encontrar nada em nome de uma determinada pessoa. Parece que alguma gente vive do ar. Exausta, saía ao fim da tarde e a família calote gozava com a minha cara: mãe e pai de ferrari, a filha de lua de mel no Dubai e o filho num veleiro com uns amigos. A Paracuca diz que compreende alguns crimes. Eu também. Não foram poucas as vezes em que achei que um balázio numa pernina podia fazer milagres nas fugas daquela família. Hoje, continuam a não ter nada. E são contumazes. É uma alegria... E a quem deverem... que espere! De facto, não podia ser advogada de gente assim. Nem juíza, que era gaja para lhes bater com a cabeça na mesa logo depois de fazerem o juramento. Cambada.

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