sábado, 3 de julho de 2010

Fiesta!

A festa foi como se queria... boa! Muito boa! Com discurso e tudo. E agradecimentos e, às quatro e muito da manhã, posso quase jurar, duas lágrimas, ao fundo das Monumentais. Depois de ter passado toda a noite a contorcer-me com dores de costas, não consegui mesmo furtar-me ao giro nocturno. Disse que não, não e não. Chamaram-me nomes: cota e acabada foram os mimos mais repetidos. Depois fizeram-me engolir um brufen, anunciaram que eu conduzia (Sou a amiga 100% cool... Ontem era uns 95%, que houve um Porto no brinde dos discursos.) e que me faziam uma vontadinha. E lá fomos os cinco. O G., os companheiros de noitadas caça-gralhas e os dois manos do tempo da faculdade (Acho que todos temos assim uns amigos do tempo da Porta Férrea, dois grandes amigos que casam. Eu tenho. O G. também. E esses amigos não falham nos melhores momentos. Nem nos piores. Nem em nenhuns.). A vontadinha era voltar ao OAF. Cumpriram. Mas foi chegar e virar. Não eramos fãs da tasca em que o Restaurante se tinha transformado nos últimos anos, com empilhados aos cantos... mas voltar lá agora não nos trouxe nenhuma boa recordação. É mais um sítio. É giro, está bem, pronto. Mas não activa a nossa alma eterna trajada. Por isso, descemos um bocadinho a rua e fomos comprovar se o sino se mantinha no mesmo sítio. Com rodadas de finos e garrafinhas de água para a menina que tinha feito marchar um comprimido há menos de uma hora e ainda só mexia as mãozinhas. Quando começou a fazer efeito, fizemos algumas figurinhas, registadas para a posteridade. Eram cinco da manhã e estava a deitar-me. Havia convite para mais, mas duas boas almas precisavam muito de caminha. Ele, porque hoje tinha de estar a dar provas cedinho, com o melhor ar de quem se compenetra muito no seu papel. Ela, porque já não tem resistência para isto. E depois de um certo tempo, temos pena, o brufen já não dá para mais. Mas foi bom. E estou muito feliz por ele.

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