segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Da pílula dos gajos

Ouvi hoje, ou ontem, já nem me lembro bem quando ou onde, que um tal de israelita ou desses países árabes, cientista rodeado de cabecinhas pensadoras, descobriu... tcharam... uma pílula para os gajos. Parece que aquilo se toma e os espermatozóides ficam meio chonés, incapazes de dar com o óvulo para afinarem a brincadeira. O efeito da esterilidade passageira pode durar entre um e três meses, acho que era isso. Ora bem... salvo melhor opinião... estamos todos a assistir à nova revolução sexual. A coisa ainda vai durar uns anos a aparecer no mercado, pelo que, esta latada, tenham lá paciência, ainda vão ter de contar com os bons ofícios das moças. Depois... allez! Digamos que me faz uma certa espécie. Andar ali uma pessoa a pedir "por amor da Santa deixa-te disso que já temos idade para ter meninos" é coisa que me deixa um bocado preocupada. Bem se sabe que a galderice não escolhe género. Vai com qualquer um. Mas há toda uma aura de mistério que se perde. Essa coisa quase totoloto que os deve fazer penar durante um tempo se, às duas por três, as meninas se lembram de os atormentar com um "não sou certinha a tomar comprimidos". E a história do filho em cada porto dos embarcadiços. Perde-se. Chegam com os espermatozóides chonés e não há hipótese de pequenos marinheirinhos surgirem daí a uns tempos. Isto, para já não falar do desuso em que cairá o famoso golpe da barriga em que não mais os sogros terão de andar de caçadeira atrás de quem lhes desgraça as inocentes. É um mundo em transformação...

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