domingo, 26 de setembro de 2010

Das ambiguidades de ser menina

Depois da despedida quase com direito a lágrimas e farta em xis e beijinhos, barrela geral à mini casa, que esta semana não se anuncia nada folgada, seguida do exercício próprio de quem é bem filhinha de mãe e não consegue não lavar as peças de roupa mais delicadas à mão, para, logo depois, com o cabelo ainda molhado, embrulhado numa toalha cor de rosa, se besuntar com creme e dedicar uma meia hora bem contada a, como diria a minha avó, pôr corante nas unhas. No caso, e para que conste, o recentemente adquirido rose confidentiel da Chanel, que me faz olhar de dois em dois minutos para pés e mãos e apreciar como estão tão lindinhos. Nos entretantos, apurou-se o chazinho. E agora é só retomar os trabalhos com livros e fotocópias e computador e assim... Até me dar o sono, que isto de dormir de luz acesa não é coisa que me convença.

Sem comentários:

Enviar um comentário