quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Direito à solidão


O direito à solidão está na fila de espera para o catálogo dos direitos humanos de quarta (quinta?) geração. O direito... a ser sozinho. Quando soube, achei mesmo bem. Continuo a achar. Menos em dias assim, em que dou ares de pedra da calçada, gasta e com uma chiclet agarrada. Nem um "és muito gira" me salvou. São dias.

2 comentários:

  1. falar desse direito numa altura em que uma idosa só morre só e está dez anos sem que ninguém dela sinta falta, faz pensar...

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  2. Confesso-te que me assusta um dia não encontrar a linha que separa a liberdade de estar sozinha da resignação perante o abandono. Tenho estado a acompanhar as reportagens suscitadas pelo caso... servem para pensar se não andamos todos muito enganados e isto não passa tudo de uma grandessíssima ilusão. Ou então, se o essencial da alma não nos anda a escapar por entre os dedos enquanto nos dedicamos a futilidades do corpo. Não sei... Mas hoje também não estou em dia de produzir grandes conclusões :)
    Beijinhos, meu amigo*

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