quinta-feira, 17 de março de 2011

Diz-me, Portugal, para onde te encaminhas...



Um dia destes, acabarão com os internatos dos médicos por um tempo.

Criam-se hiper-mega-absurdo-gigantes agrupamentos de escolas e as turmas começarão a ser de 300 alunos logo desde o 1.º ciclo, para se irem habituando. Apostas na autonomia, acrescentarão.

Não se contratarão polícias. Nem bombeiros. Nem homens do lixo.

Não se reforçarão os pilares frágeis das pontes, não se taparão os buracos das estradas.

Nunca teremos nem uma casota com pessoa nas portagens. Tudo aquelas irritantes máquinas que nos gritam "TROCADO".

Não me importo. A sério. Acabem com tudo. Mesmo. Mas deixem de nos cobrar impostos. Assumam: cada um por si e Deus por todos.

Penso que amanhã de manhã tenho uma taxa de justiça de quase 800 euros para pagar por uma acção em que não tenho mais que esperança de virmos a receber alguma coisa e dá-me vontade de chorar. Assim, como uma menina. Não é de me manifestar. Não é. É de me pôr a chorar e só parar quando me acordarem. Mas devemos andar todos a ter o mesmo pesadelo.

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