sexta-feira, 8 de abril de 2011

Imaginário...




Há um livro de decoração de interiores que povoa o meu imaginário infantil. Estava guardado junto dos livros de culinária e das revistas de ponto cruz. Agora, acho que está na meia dúzia que mora em cima da mesinha da sala. Foi lá que, pela primeira vez, vi soluções de quartos para vários irmãos e que fugiam aos beliches. Não gosto de beliches. Acho importante que se tenha um quarto individual. É O espaço. Amua-se, corre-se e fecha-se a porta do quarto. Tem-se um desgosto, muda-se o quarto de alto a baixo. Chega a amiga com quem queremos ter a conversa mais íntima, saímos do convívio da sala e vamos até ao quarto. Mas nem sempre se pode garantir um quarto por cada filho. Eu tive essa sorte, como filha. Mas os meus pais moram numa vivenda... e onde quartos não faltam, porque o espaço é enorme. Quem vive num apartamento, ou bem que desembolsa quantias com tantos 0 que nem dão para contar ou bem que adopta a política do espaço partilhado. Terá outras vantagens, estou certa. Nesses casos, não sei porquê, mas acho piada a isto.

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