quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Friza

A casa dos meus pais está rodeada de pinhal por todos os lados. Bem... sejamos mais precisos. Atrás há um canteiro gigante com uma oliveira e agapantos, de ambos os lados e à frente há jardim. À frente também há a estrada, claro. Mas, tirando isto, só há pinheiros (e eucaliptos). Ora, eu não sei se é disso, se do que é. Sei que a sombra que o verão faz saber a mel agora traz humidade e nem com duas lareiras acesas e aquecedores por todo o lado o frio dá trégua. Tenho dois pares de meias e umas pantufas da Serra da Estrela, um pijama acolchoado, uma camisola de lã e um roupão quentinho. Ando de gorro e se não tivesse de trabalhar estava de luvas. De cada vez que me ponho a andar, sinto-me um daqueles bonecos da Michelin. Aqui não está frio. Aqui está, como diria a minha Ti L. depois de uma semana a visitar o filho em França, uma friza do raio.

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