segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013, pessoas!

E que à meia noite, faltando-me tu, não me falte, afinal, tudo. É isso.

Thanksgiving

*

domingo, 30 de dezembro de 2012

Balanços e desejos

Deixei-me disso quando percebi que a vida, não me dando sempre tudo o que lhe pedia, conseguia ainda surpreender-me com presentes que afinal me fariam muita falta. 

Seja, pois, o que 2013 quiser. 

Pormenores

Dúvidas, dúvidas, tive a escolher o verniz e os brincos para a noite de amanhã.

As minhas meninas... em Aveiro

Hoje passei grande parte do dia com as minhas meninas, na minha segunda cidade.  Pusemos a conversa em dia, trocámos prendinhas, agendámos viagens de férias, demos apoio moral umas às outras, rimos às gargalhadas, recordámos noitadas inigualáveis dos tempos de faculdade... Foi tão bom. É sempre tão bom. Sabe sempre tão a pouco. Bolas... Queria mais. Sempre, vá.

E então, pequena R., ainda que mal se pergunte, tens dormido acompanhada?!

Tenho sim. Por um muito precioso rolo de papel higiénico. Desde que estou nesta condição de ranhosa oficial do reino e sabendo que não tenho uma fábrica de lenços de papel, decidi deixar-me de finezas. 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Bom dia!!!


E que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo

O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só p'ra ti

Devagarinho

Se há seis anos me antecipassem o que tenho vivido no último mês, diria que o mundo andava louco. E, no entanto, ainda acreditava, sem ses, que era contigo que ficaria para sempre. Esta vida é uma irónica crónica e nós não sabemos mesmo nada de nada.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Yoga

Acabo de fazer a asana invertida sobre os ombros. Todinha. Direitinha. 

Ao elogio "Perfeito, R." só me ocorreu confessar que "Nem eu sei como é que cheguei a isto.".


A imagem não lhe faz justiça. De todo. É linda.

Presentes de aniversário inesquecíveis

Uma pulseira de pérolas miúdinhas e uma clutch toda feita em amores perfeitos de várias cores e tecidos das mais distintas texturas.

Quando não dá

Fomos colegas de curso. Desdobrava-se em atenções. Demorei a perceber porquê. Depois lá vi que gostava mais de mim que eu dele. Não era só gostar de maneira diferente, era gostar mesmo mais. Há pessoas de quem não conseguimos gostar tudo. Podemos até gostar muito, mas tudo, tudo não conseguimos, nem para as elegermos essenciais na nossa vida. Com o Francisco aconteceu exactamente isso. Não é por nada, nunca fez nada que pudesse destituí-lo de qualquer lugar cimeiro na minha pirâmide de eleitos, mas a verdade é que... nunca consegui sequer levá-lo ao cimo das minhas eleições. Quando finalmente percebi o que aquilo queria dizer, já ele me enviava umas cartas um bocado óbvias. Não havia muito como não perceber. Tenho pouco jeito para lidar com isto. Tenho menos jeito para lidar com isto do que com a situação inversa, de gostar mais do que gostam de mim. Afastei-me. Devagar (não muito, concedo), afastei-me. Nunca ligo, nunca escrevo. Para ser franca, nunca sequer me lembro. Depois chega o meu aniversário, chega o Natal, chega o Ano Novo, e o Francisco descobre-me sempre não sei como e escreve-me sempre cartas um bocado óbvias (desta feita, um mail, para ser mais precisa). E eu não gosto daquilo. Não gosto que se lembre de mim. Mesmo. Mesmo. Não me afaga sequer o ego. Recebo aquilo, assinado precedido por um não menos óbvio "Admirador de sempre" e fico para ali a pensar se respondo ou ignoro. Respondo passados oito dias, em três linhas. Agradeço-lhe, desejo-lhe bom ano e acalento secretamente a esperança que não se repita. Odeio este papel na vida de outra pessoa. Odeio. Não sei como é que há gente que se diverte com isto. Não sei. Não tem piada rigorosamente nenhuma.

Mimos



O Natal, parte V

Era meia noite menos dez e o telefone tocou. Chegámos à meia noite a falar. Convencer as pessoas que na noite de Natal se escolhe uma amiga ao acaso para ligar torna-se difícil. Fica impossível quando o telefone toca umas dez vezes por dia e ontem, porque não o ouvi, se pôs a ligar para a minha mãe. Cansa-me a beleza, este homem. 

O Natal, parte IV

Recebi um presente do mais pequena R. que pode haver e foi a minha Nani que o fez e mo enviou. Eu não conheço a Nani, o que é uma falha grave no curriculum, e recebi um presente enviado por ela. Se há rubrica blogosférica que "invejo" é aquela do "Vocês estragam-me com mimos" da Pipoca. Não é pelo valor das coisas em si, é mesmo porque acho uma coisa deliciosa sermos mimados por quem nem sequer nos conhece. E acho, honestamente, que a Ana também gosta é desse mimo, mais do que se deslumbra com o que quer que seja das coisas que lhe enviam. Há quem veja naquilo uma maneira de fazer publicidade, há quem insulte a moça porque lhe oferecem de tudo um pouco, eu vejo a rubrica  sem segundas intenções e delicio-me só com o fenómeno mágico das afinidades, cumplicidades e "amizades" que se criam pela blogosfera.
O meu Bruno Marco Polo ligou-me. A prova de que Pavia, por mais que fique para trás, nunca fica suficientemente para trás que nos percamos uns dos outros.
Vou ser um bocadinho tia. Tia blogosférica, mas tia. Ainda é segredo. Mas soube que ia ser um bocadinho tia. Foi um presente e tanto. Felicidades!!!

O Natal, parte III

Na quarta feira apanhei sol na cabeça durante cerca de duas horas. Desde então, estou com uma constipação medonha. Tosse, ranho e dores pelo corpo todo. Uma animação.

O Natal, parte II

O presente das avós foi um livro grande e de capa dura com a vida de todos os Santos. A avó Rosa recebeu o livro no dia 23, uma vez que no dia 24 viajava com o avô para passar o Natal na casa nova de uma tia, lá para as bandas do estrangeiro de fora. A avó chorou e queria levar o livro na mala. O livro era pesado. Consegui convencê-la a deixá-lo. Foi um custo. Agarrou-se a mim e diz que a imagem mais linda é a da Santa com o meu nome. E pronto. Foi assim. A outra avó ficou uma boa hora a fazer festas ao livro. É isto.

O Natal, parte I

Ora o Natal passou-se bem, em casa e em família, sem avó (que está para o estrangeiro nesta altura das festas), o que acabou por tornar a coisa menos mágica, mas ainda assim bem. Tive a confirmação de que não me portei assim tão mal e recebi uma série de coisas giras, mas assinalo um vestido com tachas (quem me viu e quem me vê), que adorei muito. 
Se houve dia em que pastelei este ano foi o dia de Natal. Tirando a hora da missa, todo o santo dia andei de collants de caxemira e vestido de malha e com umas pantufas calçadas. Vinguei os maus agouros para 2013 em sonhos e rabanadas e neste momento estou em modo já não poder ver doces à frente.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Verdades e assim assim

Tenho tantas coisas para (vos) contar...  mas ainda não será hoje.

Então, até amanhã, pessoas :)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Verdades e assim assim


Amanhã compro os dois últimos presentes de Natal (M-E-D-O) e recupero o meu telemóvel, que foi ontem para outra cidade, por engano, dentro de um gorro (a sério... não tentem entender... festas com os meus amigos costumam ter coisas que não dão para entender... mesmo). Depois... é Natal. E pronto. Este ano conto pastelar muito no Natal. Tanto mais que acho que não precisamos de fazer uma única sobremesa. Fazemos um bacalhau simples e já está. Temos a mesa da sala posta. Aguardamos visitas. De pessoas gulosas, que consumam, pelas alminhas, ou entramos em 2013 com uns quinhentos quilos cada um. É o que dá fazer festas e convidar só piscos. É isto. 

E ontem foi assim



sábado, 22 de dezembro de 2012

Gosto muiiiiitooooo

Antes que me esqueça

Apesar de tudo, a última coisa que lhe disse hoje, ao telefone, foi "Bem sabes que às vezes tens a sensibilidade de um elefante numa loja de porcelanas."

Há dias em que não sei como é que me atura. Depois penso bem na nossa vida e percebo que, dos dois, a pessoa paciente sou eu, vá.

Traduza-se

Num dia, comento que gosto muito da Ana Moura. No dia seguinte, oferece-me uma colectânea de quatro CDs e um DVD da Ana Moura. 

É sempre assim. Atento. E é isto que me "mata". 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Tudo para vos ver felizes #5

Hoje à tarde fui fazer umas madeixas (quase invisíveis, segundo a minha mãe, mas pronto, foram mesmo só para disfarçar os brancos e não gosto de cabelos de duas cores, por isso só pus um tom abaixo da minha cor natural) e aproveitei para pintar as unhas de uma cor para que não tenho muita paciência quando sou eu a pintá-las. Posto isto...

Fui aos chineses comprar uma iluminação. Para além de um doutoramento em luzes de Natal, vim com a minha retórica apuradíssima. Tive de lhe justificar porque é que "uma menina tão linda, tão linda e blankinha, blankinha, pinta as unhas de pleto, tão feio pleto no Natale. Podia pintale de vemelo, tão lindo."

E é isto. Acontecem-me coisas destas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

No abraço

Aquele instante em que, abraçadinhos, os nossos corações bateram juntos foi, de muito longe, o melhor de todos os meus presentes. 

Parabéns a mim!



Parece que é hoje que entro mesmo num 31!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Traduza-se


O destino é mesmo um indivíduo reinadio.  Vou ali e já venho, sendo assim, então. 

Diploma

Oito anos volvidos, tenho o meu Diploma emoldurado e pendurado na parede por trás da secretária. Olho para ele e sinto-me mesmo esperta. Depois passa-me.


"O estado normal de duas almas gémeas é o silêncio. 

Como é que se reconhece a alma gémea? No abraço.
Quando duas almas gémeas se abraçam, sente-se o alívio imenso de não ter de viver. A sensação é de sermos uma alma no ar que reencontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perdemos desde a nascença."

Miguel Esteves Cardoso*


E, assim de repente, leio isto e, enquanto os lábios se me curvam em sorriso, baixam a vagar ambas as minhas pálpebras e é um rio quente o que me desagua por ali abaixo. No abraço...

*Roubado à Rita.

Manias

1) Namorados não dão anéis a namoradas. Dão pulseiras, dão colares, dão brincos, dão relógios, dão o que quiserem, mas não dão anéis. O primeiro que lhe dão é de noivado e daí em diante até podem dar-lhe um por mês que não me afecta nada, mas antes... acho um despropósito.
2) Pérolas são sempre um presente garantido. Sempre. A não ser que se trate de uma alma que mistura brincos de penas com cintos tigresse, calças às flores, botas douradas, camisa às riscas e casaco aos quadrados e bandolete com strass. Nesse caso... pérolas serão vistas como pedras brancas e isso é um insulto para as pérolas, coitadas, que não têm culpa nenhuma, poupemo-las ao cenário.
3) Perfumes são coisa pessoal. Ou se sabe o da pessoa, ou é melhor não arricar.
4) As meninas preferem coisas para elas. Namorado que me oferecesse uma batedeira ou um aspirador era devolvido à família, sem remetente.
5) Evitar dar caixas (mania herdada por interposta pessoa).
6) Livros, DVDs e CDs, conhecendo-se bem a pessoa em causa, podem ser perfeitos.
7) Adorava quando recebia puzzles e hoje em dia quase não se dão puzzles aos miúdos. Está mal.
8) Se houver tempo e engenho, tudo quanto é homemade é muito, mas muito mais especial.
10) Não devemos oferecer nada que não gostássemos que nos oferecessem a nós, salvo os casos contados da eventual alma descrita em 2, que delirará com o kit unhas de gel ou coisa que o valha e que pronto, faz uma pessoa deitar assim dinheiro à rua, pela paz no mundo. 
11) Talvez haja critérios definidos para saber a partir de quando podemos oferecer um pijama a um homem, mas enfim, este ano decidi que me estou marimbando para o critério. É so scottish e apeteceu-me.

É isto.

Chego a famosa não tarda

De manhã é que começa o dia. O meu começou com mais uma entrevista sobre o assunto de que mais boto faladura ultimamente. Desta vez, gravada, que é para ser mesmo seguro que as confusões são deles e não minhas.

Mano

Dizem que a anatomia está para a medicina como o DIP está para o direito. Toda a gente sabe o que significa o DIP para o direito, certo?! O drama, a tragédia e o horror. O mano teve 20 a anatomia. Estou a rebentar de orgulho. O mano é meu. Ai. O mano. O meu mano.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um blog para mim ou para os outros

Hoje, uma amiga que conhece o blog disse-me "O teu blog é só para quem é muito, muito, muito próximo de ti. Mesmo eu não percebo muitos dos posts... Quem não te conhece, não perceberá nada.". E pronto. Pensei naquilo e vi que o Por aqui passei eu está exactamente como deve estar. É um blog escrito por mim, como diário, a céu aberto, é certo, mas diário, onde daqui a dez anos poderei recuperar memórias de hoje e onde hoje já recupero momentos, pessoas e coisas de há dois ou três anos atrás. Não é uma questão de ser ou não uma blogger egoísta. É antes uma questão de saber para que se cria um blog. Eu tenho um blog para poder escrever, porque gosto muito de escrever, para desabafar, para mandar bitaites, para comentar coisas banais, porque sim. Não tenho um blog para escrever uma história com um fio condutor que toda a gente entenda. Não escrevo só romance, nem só política, nem só finanças, nem só culinária, nem só decoração, nem só seja o que for. Escrevo e que me dá na realíssima gana e a mim dão-me as coisas mas estapafúrdias na realíssima gana conforme a ocasião. O meu blog é muito eu. E eu sou... do mais baralhado que há. Gosto de música clássica e de noites de Queima com o Quim Barreiros. Estudo os crimes de perigo de perigo e leio a Caras. Faço crochet e experimento doces com semelhante empenho ao que deposito nas análises que tento fazer aos assuntos sérios do Estado das coisas deste país e do Mundo. Sou do mais cor de rosa que há e, no entanto, uma das minhas cores preferidas é o preto. Sou muito gaja, que sou, mas não me fico por aí. Gosto muito de vento, mas prefiro-o do lado de fora da cabeça. Apesar de tudo, às vezes vejo a Casa dos Segredos e sou fútil ao ponto de dar gritinhos histéricos se desata a chover num dia em que estiquei o cabelo. Choro por tudo e por nada e, querem saber, faz-me um bem danado, que me alivia. Rio com o corpo todo, dizem. E, a bem dizer, é o melhor elogio que me podem fazer. Gosto dos meus mais que de mim e tenho pessoas preferidas. Digo gostiiiiiiiiiiiiiiiiii e inexoravelmente com a mesma seriedade. Tal e qual.

Cortemos os pulsos

Uma aluna de pós graduação acaba de enviar-me um mail. O assunto é "Dúvida urgente". O texto pede-me que lhe esclareça o que quero dizer com "Realce" na parte que sublinhei a amarelo e comentei, dizendo que era um plágio. 

Hesitei. Mas respondi. Lá lhe expliquei que não era eu a dizer "Realce"... mas o revisor do word. M-E-D-O!

P.S. A., não leias este post. A sério. Eu sou querida e amorosa, mas estes mails são irresistíveis...

Diz-me... dorme bem!

E eu... durmo!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sushi

Hoje comi um bocadinho de sushi. O último bocadinho. Cheguei mais para o fim da festa. Já só havia um bocadinho. Estou a ressacar. Preciso de ir ao japonês rapidamente. Está-me a dar uma coisa. Penso nisso e salivo... à uma da manhã. Já disse que não ando bem?!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Bailado

Ainda que saias de casa convicto de que vais ver "A bela adormecida"*, vais adorar "O lago dos cisnes" da Russian Classic Ballet. É garantido. Perfeito.

*Juro que entrei na sala convencidinha que íamos ver "A bela adormecida". Eu não ando bem...

sábado, 15 de dezembro de 2012

Traduza-se

Se a R. fosse uma cor era... pink. Mas não é uma cor, antes uma paleta de tons alegres. Nada de preto... só nos vestidos... e nas meias. E mesmo aqui, há sempre uma corzinha. Nem que seja a de um foguete a dar uns ares da sua graça.*

*A pessoa em causa sabe que rompo meias como quem bebe água. Assim como sabe que NUNCA saio de casa sem um par de collants suplente na carteira.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Intermitente

Às vezes, assim a meio de qualquer coisa, do nada, sente que gosta tanto dele, tanto, tanto, tanto, que o coração todo não parece suficiente para tanto gostar. Se for paixão, é intermitente. Depois acalma e volta ao que estava a fazer... com o coração inteiro, sem lhe rebentar pelas costuras. 

O meu pai

Cheguei a casa dos meus pais com a minha mãe, depois de ter estado na Festa de Natal dos alunos dela e, em cima da mesa, estava um livro daqueles de encaixes, com algarismos e adições. Perguntei o que era aquilo, uma vez que há muito que não há crianças cá por casa. A minha mãe mandou-me ler a etiqueta que o meu pai tinha escrito e colado no bendito livro. E pronto. Lê-se:


Para o meu primeiro neto.
Avô António


Explicação: o meu pai é a pessoa com cálculo mental mais rápido que eu conheço. ADORA números. E quer o bem dos netos, daí ter escolhido um livro de adições e não um de subtracções... parece-me. O meu pai quer netos. Anda ansioso por ser avô... A minha mãe tem dias em que não se atura porque quer comprar roupas de recém nascido.... 

São coisas que me dizem e que eu, pronto, acabo por fixar...

Antes de fazer o doutoramento, a pessoa não pode casar. Não pode, percebeu?!

E eu:
Não.

Pois. Mas não pode. Nem ter carro. Ah... e nem escrever artigos. 

E eu:
Ah.

São tudo distracções. E uma pessoa antes de se doutorar não deve pensar em distracções.


Nota: Tenho carta há treze anos e conduzo viatura própria há quase nove. Não sei quantos foram, mas já escrevi uma série de artigos (e publiquei-os... o que deve ser uma distracção ainda maior, pelas minhas contas) e um livro (estou perdida!). Sou gaja para casar. Ainda não arredei a hipótese completamente. Quando me pega pelo braço e fica ali a snifar-me a milímetros dou por mim a fraquejar, até. Não sei se e quando me doutoro, mas finalmente entendo: ando cheia de distracções.

Dois segredos

Ai.

Suspiro.

Verdades e assim assim

Tardes assim

Podiam ser quase todas. Que tão bem passada. Um dia destes, as fotos. Ide ao Museu, ide. Está irrepreensível. E, quando forem, convidem-me para a bica. Fiquei com o bar muito debaixo de olho, embora, por imperativos diversos, o tenha preterido mais uma vez e desaguado, na melhor das companhias, ali para os lados de onde se bebem chás e se comem scones e se podem ler livros e comprar CDs. Ai, ai!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Hallelujah

Acordada desde as 7h20m. Não era imprescindível. Mas o meu vizinho inaugurou-se hoje cheio de vontade de cantar. Isto. Ai...

*

Contem-me tudo

Amor é...

Paixão é...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lista de presentes

Faço anos de amanhã e oito e daqui a nada é Natal.

Está na altura de fazer uma lista de presentes.

Lista:

1) Boas notícias.
2) É isso. Boas notícias.

Ao ouvido

      Naquele pic-nic de burguesas, 
      Houve uma coisa simplesmente bela, 
      E que, sem ter história nem grandezas, 
      Em todo o caso dava uma aguarela.

      Foi quando tu, descendo do burrico, 
      Foste colher, sem imposturas tolas, 
      A um granzoal azul de grão-de-bico 
      Um ramalhete rubro de papoulas.

      Pouco depois, em cima duns penhascos, 
      Nós acampámos, inda o Sol se via; 
      E houve talhadas de melão, damascos, 
      E pão-de-ló molhado em malvasia.

      Mas, todo púrpuro a sair da renda 
      Dos teus dois seios como duas rolas, 
      Era o supremo encanto da merenda 
      O ramalhete rubro das papoulas!


      De tarde, Cesário Verde

Boas notícias

Reabriu, com tudo, ontem, o Museu Nacional Machado de Castro. Até domingo, as visitas são grátis. É aproveitar, minha gente, é aproveitar. Levar as crianças ou combinar com os amigos, mas a palavra de ordem é APROVEITAR. Se tiverem tempo, podem subir e ir até à Universidade ou descer e entrar na Sé Velha. 

Ted


Vamos por partes. Gostei muito. Estava muito bem instalada, no meu sítio de sempre, quentinha, quentinha. Ter o N. a ressonar-me ao ouvido metade do filme foi bónus. Até porque, quando ele acordou, começou a sinfonia pelo G.. São uns queridos e amorosos, mas esta coisa de adormecerem no cinema assiste-lhes e não há nada que se possa fazer. 

São coisas que me ultrapassam

Faz de conta que eu agora ia ali a Paris ou a Nova Iorque de lua de mel. Estão a fazer de conta?! Não me parece que me fosse apetecer perder tempo a postar coisas no facebook. Parece-me que ia levar um bocado a mal que o meu cônjuge se pusesse a gastar tempo e ânimo e postar coisas no facebook.  É uma lua de mel. Hello... LUA DE MEL... Par, duas pessoas juntas a snifarem-se e a dizerem coisas lindas, ambas as duas, zusammen, vá. Pronto... devo ser esquisita. É o que mais para aí se vê. 

Ooohhh!!!


La guardavo e non mi usciva ne anche una parola...

E digo "Gosto de ti".

12-12-12

A minha mãezinha mandou-me fazer coisas importantes no dia de hoje. Tinha uma conferência para preparar. Foi adiada. Vai daí, dei voltas à cabeça e: limpei a caixa de mails, li os dois trabalhos pendentes que andavam comigo para trás e para diante há uma semana, fiz uma sopinha e declarei guerra ao pó cá por casa. No domingo já tinha arrumado gavetas até às onze da noite. Tenho a música em berros. Quando acabar, tomo banho, visto-me de gente com modos de sair à rua, desligo a música, faço a bendita árvore genealógica e reabro o documento do artigo pequenino, pequenino, mas genioso, genioso, que me anda a apoquentar vai para uma data de tempo. É isto. No dia 12-12-12, achei melhor fazer as coisas normaizinhas, que o normalzinho é o melhor que há.

:)))))

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Só para quem entende

De manhã, na aula de yoga, a M. mandou-me inspirar e, ao expirar, relaxar e pensar em coisas que me deixassem feliz. 
Não consegui evitar lembrar-me do que te disse há dias "Isto é Alfarelos, não é Coimbra B". 
Desconcentrei-me. Fartei-me de rir. 

Private joke

Sinto que vou baralhá-la, que é pessoa para apanhar um esgotamento a decifrar tamanho enigma. Ou engole em seco ou nos apelida de tarados para todo o sempre. Parva.

Verdades e assim assim

Há coisas que só podem assustar uma pessoa

O trabalho de casa do alemão é fazer uma árvore genealógica, usando os nomes das pessoas e os graus de parentesco. O meu pai tem onze irmãos. Há primos que nunca mais acabam. 

Felizmente, o professor, condoído pela situação, bem sabendo que tenho mais coisas para fazer na vida, achou por bem permitir-me incluir no trabalho só a malta de quem gosto mesmo. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Das coisas simples

Pintas as unhas dos pés, muito pálidos, de vermelho sangue. Enquanto tomas banho, vês cerejas no chão, a romperem a espuma. Pintas as unhas das mãos, muito pálidas, de quase preto, e enquanto te arranjas, percebes que não és linear. Contrastas tu contigo. A pele das pernas, dos braços, da barriga, do peito, a alvura da roupa interior e... de repente, amoras. Não há nada que chegue à maravilha de nos surpreendermos com tão pouco, assim, sozinhos, a sorrir enquanto escovamos os dentes.

:)


E se não puderes fazê-lo num avião, para Paris, voa tu, sozinho, para dentro de ti. 

Final countdown

É hoje. A última aula do semestre é hoje. Daqui a nada damos início à pior de todas as sagas... para eles e para mim. Odeio corrigir exames. Odeio muito. 

E é esta gente que eu tenho na minha vida...

Ele: Bom dia! Combinei agora e vou almoçar com o melhor melhor amigo. Queres vir?!
Eu: Não. É um almoço de rapazes e assim podem falar à vontade de futebol e coisas badalhocas.
Ele: Não seja por isso. Bem sabes que contigo não fazemos cerimónia. 

Poemário essencial

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — para não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

Do imprescindível Vinícius, who else?!

Wishlist

Apanhava um avião para Paris dia 31 de manhã e regressava de Paris dia 1 à tarde. Era isto. Simples assim.

*

domingo, 9 de dezembro de 2012

Para que serve um blog?!

Um blog serve para evitar fazermos má figura, mandando berros a meio da noite, na varanda.

A criatura foi minha colega de curso. NUNCA fomos amigas, NUNCA. Sei tanto da vida dela como de regras de andebol, ou seja, nada. Ah... sei que casou e tem um filho. Voltámos a encontrar-nos. Três vezes desde 2004. Num casamento de colegas, num jantar profissional e no baptizado da filha de uns amigos. O máximo que lhe digo é bom dia ou boa tarde ou boa noite. Ela, idem. Esta semana, BURRA que só ela, achou que tinha interesse ocupar o tempo a comentar, com uma das minhas melhores amigas (já disse que a mulher é BURRA?!), uma determinada fotografia minha em Viena. Fez todo um filme, toda uma história, teceu todas as considerações possíveis e imaginárias, avançou as teorias mais bacocas. Estou indecisa. Não sei se lhe guardo um chocolate com o papelinho estampado com o Mozart para a próxima vez que a vir ou se a cumprimento desculpando-me por não lhe ter trazido nada do único espaço que conheci em Viena. Ao que lhe parece, foi um quarto de hotel. Há gente com muito pouco que fazer, definitivamente. Enfim. 

Penando

Do amor

Acredito nele de tantas maneiras diferentes, apetecido em momentos tão ímpares, descoberto e saciado nos lugares mais insuspeitos, vivido com a pessoa que menos se imaginaria. Acredito no amor óbvio e no menos óbvio. No infantil, no da juventude e no maduro. Acredito no que dura uma vida inteira e no que começa adiante na vida para só aí se revelar eterno. Acredito no amor entre as pessoas. Acredito no amor entre homens e mulheres, que é desse que estou a falar. Mas acredito nos outros todos também. Acredito no amor com filhos e no amor com outros frutos. Acredito no amor que nunca adoece e no amor que supera as dores. Acredito no amor perfeito e no amor cheio de imperfeições mas ainda assim amor. Acredito no amor e acho que é, talvez, o meu pior defeito. E, simultaneamente, a razão de ser maior para ser assim e não de outro jeito qualquer. Acredito no amor. Tanto, que chego a acreditar no meu.

Parece impossível

mas ainda não comprei todos os presentes de Natal. E não sei quando terei tempo para voltar às compras. Avizinha-se uma semana cheia de "para lá" e "para cá". 

Comidas de forno

Não sei porquê, ou talvez saiba, mas é a isto que me sabe a casa dos pais. Levantamo-nos tarde, andamos em pijama, fazemos chá e café quente, tomamos o pequeno almoço já com a lareira acesa, a crepitar, batemos um bolo e fazemos comida de forno.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Verdades e assim assim

Lembro-me de fazer três directas seguidas na minha última Queima das Fitas e de as emendar com o início de um período intensivo de estudo que acabou por dar, apesar disso, excelentes frutos. Com maior custo, mas ainda assim alguma resistência, no final da tese de mestrado fiz mais umas semidirectas seguidas, com uma ou duas horas de sono pelo meio. Em Junho fiz uma directa e desmaiei no dia seguinte. Na semana passada fiz uma directa para voar para Viena e ainda estou a pagar a factura. Não sei se é da idade, mas a verdade é que me convenço cada vez mais que a minha resistência para estas aventuras não é mais a mesma. Preciso de dormir. Preciso muito de dormir. Não funciono sem dormir. Posso dormir pouco. Custa-me, mas posso. E, muitas vezes, por causa do trabalho, durmo de facto pouco. Mas não posso deixar, de todo, de dormir. Adoeço.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Wishlist


Em viagens, quando encontro alguém muito querido, sempre que um olhar me diz mais que mil palavras, tantas vezes...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Verdades e assim assim

Já descobri que estava apaixonada de algumas maneiras. Uma vez foi por não suportar vê-lo sofrer. Por me faltar o ar só de pensar nisso.

Probabilidades

Qual a probabilidade de uma leitora do vosso blog ser uma amiga de infância do vosso melhor melhor amigo, que consegue identificá-lo pelos posts em que falam dele?! 

Beeemmm... é alguma. É a suficiente para acontecer.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Surpresa


E assim, de repente, uma surpresa. É um dos meus cantores portugueses preferidos na actualidade. Agora tenho-o num autógrafo em que até me deseja Feliz Natal. Mas a A. não se bastou com esta surpresa e enviou-me um postal lindo e palavrinhas em forma de mimo. As surpresas boas são sempre tão especiais... tão inesquecíveis. Fico quase sempre sem capacidade de agradecer suficientemente. Obrigada, A. Por tudo. Adorei. Muito, muito, muito "Temporal" e uma das minhas desde sempre especiais, "Só mais uma volta".

E continuo a não entender

o sexo como sucedâneo do amor. Por isso, lamento, mas, não vale a pena pedirem-me conselhos nesta matéria. Não entendo. Simplesmente... não entendo. Aceito, mas não entendo. Desculpem. Não entendo.

É linda e maravilhosa

Viena. É linda e maravilhosa. Está iluminada de Natal e tem candelabros nas ruas. Durante o dia recebe-nos com um frio cortante, mas seco, que faz doer a cabeça e cair lágrimas. Os nossos melhores amigos são os gorros que nos tapem também as orelhas, os cachecóis, as luvas, as botas, os corta vento e o batom de cieiro. À noite, enquanto caem flocos de neve, as ruas enchem-se de gente, barulho e cheiros de vinho e chocolate. Viena convida muito a abracinhos, beijinhos e mãos dadas. E a experiências com as nuvens de ar quente que nos saem pela boca. Tem quinze mercados de Natal, fora as imitações. Nem todos são glamouroros o suficiente para não serem confundidos com feirinhas de Natal, mas o do Schönbrunn era perfeito. Os concertos de rua sucedem-se e deixam em quem passa a sensação de que a vida, para lá de tudo, é uma festa, uma benção. Estar em Viena e não visitar Belvedere, para ver Klimt, é quase crime. As paisagens do pintor também são lindas e o quadro da Secessão rivaliza as atenções com O beijo, mas Klimt é incontornável por este último e, de facto, aquilo marca a vida de um pintor. Catedral, Ópera, Albertina, Leopold, Parlamento, Biblioteca, Universidade, Tribunal, Votiva, Teatro e Rathaus. Voltar à realidade dos dias seguidos, cheios de rotinas, não se assemelha em nada ao bom que é passear por Hofburg ou Theresien Platz, mas também não é mau. Trazem-se as meninas dos olhos inundadas de coisas bonitas e o paladar satisfeito de sachertorte e apfelstrudel. Venho de Viena com tantas memórias para organizar... Sei que ao anoitecer rivalizam espaço nas minhas eleições o Loos, jogos de burro e massagens em pijama e é quanto me basta. Dorme-se em Viena com o coração cheio de dúvidas e acorda-se em Viena com ele a etiquetar certezas. Vem-se de Viena estranho, mas feliz. Muito estranho. Muito mais feliz. Vale a pena ir lá. E voltar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Viena

Saí ontem à tarde de Viena e cheguei agora a casa. Era suposto ter aterrado no Porto ontem à noite. Mas dormi num hotel peculiar em Frankfurt e bati muita perna durante a tarde de hoje em Zurique. Na Alemanha chove que se farta e na Suíça a neve cobre tudo. Se tenho medo de andar de avião?! Tenho. E o N. tem uma artrose em potência na mão de tanto que lha apertei. 

Ah. Viena teve alguns contratempos, que teve, mas é linda de morrer, está enfeitada de neve e Natal e recebeu-me com a melhor companhia.  E é isto. AMEI. Conto tudo amanhã. Agora preciso desarrumar a mala e arrumar as memórias que ficam para sempre e que me esmagam, docinhas, aqui o peito.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Então



até terça feira!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A criancinha

E pronto. Aos vinte e nove dias do mês de Novembro do ano da graça de dois mil e doze, pequena r. maria escreve o post que marca a viragem na opinião que os seguidores têm dela, mas está impaciente e não consegue calar a coisa. Pequena r. maria sempre disse que gostava de criancinhas e até tem aqui uma etiqueta, chamada tic-tac, a esse propósito. Há, porém, no correr dos dias, alguns dos ditos em que pequena r. maria se entristece sobremaneira e quase se vê obrigada a acreditar que o instinto maternal lhe falta. Pois que pequena r. maria gosta de crianças e até tem paciência, desde nova que participa nas visitas de estudo organizadas por sua mãe e fica responsável por uma catrefada de criancinhas, ensaia peças de teatro com criancinhas, escreve cartas ao pai natal com criancinhas, tem seis afilhados e diz que as criancinhas filhas de amigos são sobrinhos. Pequena r. maria tem um irmão preferido mais novo onze anos, dois meses e cinco dias menos cinco horas e, embora em tempos lhe tenha arreado, ainda hoje se penitencia pelo facto e pede ao mano que a perdoe. Pequena r. maria toma conta de putos na praia se for preciso, deixa que lhe mexam no cabelo, dá papa e dizem as mães que o colo de pequena r. maria é um bocadinho mágico porque os filhos rabetos às tantas lá adormecem. Pequena r. maria canta e dança e vai ao teatro e ao cinema com as criancinhas, tem um cartão de sócio do Imaginarium e gasta a legítima em chupas e livros e cenas para gente pequena. Porém... pois, porém, há horas do demo e é nessas que pequena r. maria perde o filtro e tem muita vontade de mandar um berro à criancinha e outro à mãe da criancinha. Mas um berro bem mandado, daqueles de se verem as amígdalas. Pequena r. maria gostava que as pessoas de Viena a tomassem por penteada e, além do mais, antes de, lá pelas duas da madrugada, pôr pernas ao caminho, ainda tem um jantar semi formal. Ambas as coisas obrigaram pequena r. maria a ir ali num instante ao salão ver se lhe domavam a juba (ainda falta pintar as unhas, mas faço isso daqui a nada, depois de tomar banho e antes de me vestir para o tal jantar). Pequena r. maria quis ocupar aquela hora a ler sobre a vida de Luciana Abreu e ninguém tem nada com isso, porque pequena r. maria é livre e paga impostos portanto lê o que lhe dá na realíssima gana. Acontece que pequena r. maria não conseguiu ler nada da notícia, nem perceber como vai ser o Natal da família, porque teve toda a santa hora uma criancinha a guinchar ali ao lado. Estava a mãe a pintar o cabelo e a filha a guinchar. A mãe era tia e disse para aí umas três vezes "Não faça isso!". Enquanto a cena decorria, pequena r. maria engolia o berro. E custou-lhe. Chegou a casa e teve de beber água e tudo. Não sabe se lhe apetecia mais berrar à filha, se à mãe, e talvez ainda venha a parir filhos que guinchem e com um pai assim desta raça de desligados que continue a ler o jornal e a dizer "Não faça isso! (bem... não, que diz que há-de ver se cumpre o pré requisito de não querer tratar os garotos por você nem exigir que ela lhe trate os pais por tios). É isto. Está com uma dor de cabeça medonha. E com a vocação periclitante. Sabe agora lá se nasceu para sorrir e achar tudo lindo e maravilhoso só porque a criatura lhe cresceu na barriga dilatada. A ver. Por ora, apoquentam-na os guinchos da criancinha dos outros. E não é pouco.

RAP, finanças e, no que me interessa agora, razões para deixar as UGG na Romeu e não chorar (muito)


Após alguma reflexão sobre o assunto, ocorreu-me que talvez fosse importante que alguém apresentasse Vítor Gaspar a um ser humano.
Podia ser um encontro discreto, a dois, só com um terceiro elemento que começasse por fazer as honras: "Vítor, é o ser humano. Ser humano, é o Vítor." E depois ficavam a sós, a conviver um bocadinho.
Perspicaz como é, o ministro haveria de reparar que, entre o ser humano e um algarismo, há duas ou três diferenças. O ser humano comparece com pouca frequência nas folhas de excel, ao contrário do algarismo. E o algarismo não passa fome nem morre, ao contrário do ser humano.
É raro encontrarmos uma lápide, no cemitério, com a inscrição: "Aqui jaz o algarismo 7. Faleceu na sequência de um engano numa multiplicação. Paz à sua alma." Mal o ministro tivesse percebido bem a diferença entre o ser humano e os números, poderia voltar às suas folhas de cálculo. Admito que se trata de uma experiência inédita, mas gostaria muito de a ver posta em prática.
Houve um tempo em que quem não soubesse de economia estava excluído da discussão política. Felizmente, esse tempo acabou. Os que percebem de economia são os primeiros a errar todos os cálculos, falhar todas as previsões, agravar os problemas que pretendiam resolver.
As propostas de um leigo talvez sejam absurdas, irrealistas e inexequíveis. Não faz mal: as do ministro também são. Estamos todos em pé de igualdade.
A realidade não aprecia economistas. Se um chimpanzé fosse ministro das Finanças, talvez a dívida aumentasse, o desemprego subisse e a recessão se agravasse. Ou seja, ninguém notava.
Como toda a gente, também tenho uma sugestão para reduzir a despesa. Proponho que Portugal venda uma auto-estrada para o Porto. Temos três, e não precisamos de todas. Há-de haver um país que esteja interessado numa auto-estrada para o Porto. Não há nenhuma auto-estrada para o Porto no Canadá, por exemplo. Nem na Noruega. (Eu confirmei estes dados.) São países ricos, aos quais uma auto-estrada para o Porto pode dar jeito. Fica a proposta. Não é a mais absurda que já vi.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/notas-sobre-financas-e-chimpanzes=f699327#ixzz2Dd6OiWXe

Já está!

Não me sobrou espaço para um segundo par de botas. De resto... está tudo.


Ando sempre com as mesmas. Pode ser que não magoem... nem pesem... nem cansem. Ou então, vejo lá umas destas e perco a cabeça de uma vez para sempre.

Ontem apaixonei-me por elas. Depois vi que custavam metade do que me pagam por um mês de aulas ao Ensino Superior e achei que se calhar era melhor ter juízo.


Há muitas dúvidas. Mais deles que minhas. Tenho-as às duas em campos diametralmente opostos da convicção de que haverá cacos para apanhar. Tive-o ontem ao almoço a fazer muitas recomendações. E assim se vão as minhas pessoas muito amigas organizando para o agora e, sobretudo, para o daqui a pouco. Não lhes minto. Acredito que não tenho dúvidas. Nisto. Não digo que não seja uma prova, mas a vida sem elas não tinha graça nenhuma. E acho mesmo que "não vou ir". 

Música "oferecida" pela minha A., ou, como a vida nos pode dar, nos lugares mais insuspeitos, pessoas tão especiais.

Humanizemos

Não sei como isto me tinha escapado. Na ronda diária matinal pelos jornais e revistas online, encontro esta reportagem. E, assim de repente, volto a achar que não há razões para duvidar da humanidade. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rapazes, não digam que não sou vossa amiguinha!

Querem impressionar a vossa miúda?! São cá da terra?! Levem-na aqui. O sítio está sóbrio, mas suficientemente classy para ser especial. O atendimento é bom e a comida melhor ainda. Não é uma pechincha, mas... um dia não são dias e a vossa miúda é a melhor do mundo e merece o céu, ora essa.

:)

Da felicidade

Ainda hoje me perguntaram se era sempre assim, se acabava sempre a chorar. Respondi a verdade. Disse que nos últimos dois anos talvez se contem pelos dedos os dias em que não chorei. Sossegadinha,  caladinha, sem alarde, enquanto via o problema a nascer ou na hora em que arrumava mais um e podia fechar mais um pouco a gaveta. E, no entanto, acrescentei, perdi a conta aos dias em que fui feliz nestes dois anos. Quando tens de viver sempre com um problema que não consegues resolver, só podes ir resolvendo, uns dias mais, outros menos, aprendes a aproveitar tudo o que te dá felicidade, aprendes a encontrá-la em quase tudo. Na saúde dos teus, nos abraços, nos sorrisos, nos mimos, nos dias em que, mesmo que chores tu, consegues poupá-los para que não chorem eles, nos dias que amanhecem, nas luas altas das noites em que não dormes e te sentas na varanda, embrulhada numa manta, a beber chá quente e a pensar se não haverá mesmo uma solução milagrosa. Aprendes a viver para lá do problema, a viver com ele, apesar dele. Reages. Nem todos os dias tens força, nem todas as vinte e quatro horas de cada dia acreditas que vai passar, mas aprendes a gerir os pardos e a pintalgá-los de pink. Quando a vida te dá um problema grande para administrar, podes perder o norte e a capacidade de te concentrar numa tese de doutoramento, angustiar-te com o futuro, temer o pior, mas não morres. Se o problema não for de saúde (e o meu, maior, neste momento, não é), aprendes a precedê-lo de um "felizmente", não por apoucamento de expectativa, mas por te obrigares diariamente a entender as dádivas que te chegam por estares vivo. Os mortos não terão problemas. No fundo, no fundo, pensemos bem, apesar de tudo, é um preço demasiado alto a pagar pelo sossego. E chorar faz parte. E desesperar faz parte. É da vida. 

Largar o que há em vão*



*Ou... o tempo talvez cure tudo... mesmo. 

Histórias

Apaixonei-me pela Mini Série da TVI "Pinóquio". Dá a meio da madrugada, a horas impróprias para quem não for guarda nocturno em sítios calmos ou médico em hospitais sem pacientes, mas gravei. Ontem à noite vi o primeiro episódio e estou a contar as horas para este serão ver o segundo. Estou rendida.

Planeando Viena V



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Verdades e assim assim, à mistura com uma espécie de mantra

Os problemas nunca acabam. Por isso, temos de os enfrentar a todos e resolver um de cada vez.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sacrifícios

Toda a gente sabe que adoro dar aulas, mas hoje, como há muito não acontecia, será um sacrifício. Um enorme e penoso sacrifício. Acordei tão mal disposta, mas tão mal disposta, que estava bem o dia todo sentada no tapete da casa de banho e com a cabeça enfiada na sanita. Não sei o que é isto. Mas está a dar cabo de mim. Sinto-me como se um tractor me tivesse passado por cima, dói-me a cabeça, a barriga, as pernas, os braços, o cabelo. Dói-me tudo. E hoje, por muito lindo que esteja o mundo lá fora, só estava bem era aqui em casa. Ai.

domingo, 25 de novembro de 2012

Blog

Por que raio só me aparecem dois posts e não os cinquenta que tenho previstos para cada visualização?!  Ainda ontem isto estava bem e hoje já lhe deu a mosca?! 

Falta um mês para o Natal :)

Em homenagem a isso... hoje passei o dia com a mamã*, ambas as duas em pijama, lareira acesa desde as 10h, cheiro de bolo no forno e muita vontade de pôr aquela casa a cheirar a Natal. Presépio (com burro e vaca e tudo), árvore, toalhas de mesa cheias de bordados natalícios, anjos, grinaldas, velas douradas e vermelhas, coroas nas portas, estrelinhas e sei lá eu mais o quê...

* O pai só almoçou connosco, porque de resto teve compromissos e o mano anda mergulhado em exames.

Planeando Viena IV

 Sex
30 Nov
Parcial. nubladoParcial. nublado  5°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Sáb
1 Dez
Pancs. de chuva e nevePancs. de chuva e neve  4°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Dom
2 Dez
Pancs. de chuva e nevePancs. de chuva e neve  5°C  3°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Seg
3 Dez
Pancadas de neve esparsasPancadas de neve esparsas  4°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo



Não sei o que me assusta mais... se as pancadas de chuva, se as pancadas de neve.