sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Novidades do yoga

Porque ontem tive um compromisso profissional à hora da aula, tive de faltar. Vai daí, e para compensar, hoje comecei o meu dia no yoga. Pela fresca, lá me levantei, engoli um iogurte e pus pernas ao caminho. Esta mudança de horário fez com que, hoje, tenha tido aula com a malta da terceira idade. A bem dizer, quando lá cheguei pensei "Ai, pequena R., que isto hoje, com a brigada do reumático, vai ser tão canja! Até vais achar que subiste um nível em cada exercício, pessoa.". Enganei-me. Enganei-me muito. Se é verdade que ando a provocar enorme admiração na professora por, sem nunca ter praticado yoga e sendo tão pouco fã de exercício, estar com uma flexibilidade quase irrepreensível (é... faço a espargata, chego com as mãos aos pés mantendo as pernas esticadinhas e, sem esforço, ainda consigo tocar com o pé na cabeça dobrando a perna), foi preciso ir para o yoga para perceber como sou uma desequilibrada de meter pena. Eu e o equilíbrio temos, por assim dizer, uma relação que anda aos caídos. Manter-me direita só num pé, aguentar um minuto esticadinha e sem os calcanhares no chão... tudo coisas que não me assistem. A professora diz que é uma questão de treino. Eu tenho um certo receio de começar a andar aos trambolhões cá por casa por tentar fazer a minha vida equilibrada, à vez, só numa perna. Vai daí que hoje, bem, hoje vim ainda mais enfastiada com esta minha limitação. A brigada do reumático toda equilibrada só numa perna, a agarrar o tornozelo com ambas as mãos atrás das costas e ali firme e hirta como uma barra de ferro e eu numa dança de capoeira mal amanhada. Não há condições. 

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