sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Então



até terça feira!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A criancinha

E pronto. Aos vinte e nove dias do mês de Novembro do ano da graça de dois mil e doze, pequena r. maria escreve o post que marca a viragem na opinião que os seguidores têm dela, mas está impaciente e não consegue calar a coisa. Pequena r. maria sempre disse que gostava de criancinhas e até tem aqui uma etiqueta, chamada tic-tac, a esse propósito. Há, porém, no correr dos dias, alguns dos ditos em que pequena r. maria se entristece sobremaneira e quase se vê obrigada a acreditar que o instinto maternal lhe falta. Pois que pequena r. maria gosta de crianças e até tem paciência, desde nova que participa nas visitas de estudo organizadas por sua mãe e fica responsável por uma catrefada de criancinhas, ensaia peças de teatro com criancinhas, escreve cartas ao pai natal com criancinhas, tem seis afilhados e diz que as criancinhas filhas de amigos são sobrinhos. Pequena r. maria tem um irmão preferido mais novo onze anos, dois meses e cinco dias menos cinco horas e, embora em tempos lhe tenha arreado, ainda hoje se penitencia pelo facto e pede ao mano que a perdoe. Pequena r. maria toma conta de putos na praia se for preciso, deixa que lhe mexam no cabelo, dá papa e dizem as mães que o colo de pequena r. maria é um bocadinho mágico porque os filhos rabetos às tantas lá adormecem. Pequena r. maria canta e dança e vai ao teatro e ao cinema com as criancinhas, tem um cartão de sócio do Imaginarium e gasta a legítima em chupas e livros e cenas para gente pequena. Porém... pois, porém, há horas do demo e é nessas que pequena r. maria perde o filtro e tem muita vontade de mandar um berro à criancinha e outro à mãe da criancinha. Mas um berro bem mandado, daqueles de se verem as amígdalas. Pequena r. maria gostava que as pessoas de Viena a tomassem por penteada e, além do mais, antes de, lá pelas duas da madrugada, pôr pernas ao caminho, ainda tem um jantar semi formal. Ambas as coisas obrigaram pequena r. maria a ir ali num instante ao salão ver se lhe domavam a juba (ainda falta pintar as unhas, mas faço isso daqui a nada, depois de tomar banho e antes de me vestir para o tal jantar). Pequena r. maria quis ocupar aquela hora a ler sobre a vida de Luciana Abreu e ninguém tem nada com isso, porque pequena r. maria é livre e paga impostos portanto lê o que lhe dá na realíssima gana. Acontece que pequena r. maria não conseguiu ler nada da notícia, nem perceber como vai ser o Natal da família, porque teve toda a santa hora uma criancinha a guinchar ali ao lado. Estava a mãe a pintar o cabelo e a filha a guinchar. A mãe era tia e disse para aí umas três vezes "Não faça isso!". Enquanto a cena decorria, pequena r. maria engolia o berro. E custou-lhe. Chegou a casa e teve de beber água e tudo. Não sabe se lhe apetecia mais berrar à filha, se à mãe, e talvez ainda venha a parir filhos que guinchem e com um pai assim desta raça de desligados que continue a ler o jornal e a dizer "Não faça isso! (bem... não, que diz que há-de ver se cumpre o pré requisito de não querer tratar os garotos por você nem exigir que ela lhe trate os pais por tios). É isto. Está com uma dor de cabeça medonha. E com a vocação periclitante. Sabe agora lá se nasceu para sorrir e achar tudo lindo e maravilhoso só porque a criatura lhe cresceu na barriga dilatada. A ver. Por ora, apoquentam-na os guinchos da criancinha dos outros. E não é pouco.

RAP, finanças e, no que me interessa agora, razões para deixar as UGG na Romeu e não chorar (muito)


Após alguma reflexão sobre o assunto, ocorreu-me que talvez fosse importante que alguém apresentasse Vítor Gaspar a um ser humano.
Podia ser um encontro discreto, a dois, só com um terceiro elemento que começasse por fazer as honras: "Vítor, é o ser humano. Ser humano, é o Vítor." E depois ficavam a sós, a conviver um bocadinho.
Perspicaz como é, o ministro haveria de reparar que, entre o ser humano e um algarismo, há duas ou três diferenças. O ser humano comparece com pouca frequência nas folhas de excel, ao contrário do algarismo. E o algarismo não passa fome nem morre, ao contrário do ser humano.
É raro encontrarmos uma lápide, no cemitério, com a inscrição: "Aqui jaz o algarismo 7. Faleceu na sequência de um engano numa multiplicação. Paz à sua alma." Mal o ministro tivesse percebido bem a diferença entre o ser humano e os números, poderia voltar às suas folhas de cálculo. Admito que se trata de uma experiência inédita, mas gostaria muito de a ver posta em prática.
Houve um tempo em que quem não soubesse de economia estava excluído da discussão política. Felizmente, esse tempo acabou. Os que percebem de economia são os primeiros a errar todos os cálculos, falhar todas as previsões, agravar os problemas que pretendiam resolver.
As propostas de um leigo talvez sejam absurdas, irrealistas e inexequíveis. Não faz mal: as do ministro também são. Estamos todos em pé de igualdade.
A realidade não aprecia economistas. Se um chimpanzé fosse ministro das Finanças, talvez a dívida aumentasse, o desemprego subisse e a recessão se agravasse. Ou seja, ninguém notava.
Como toda a gente, também tenho uma sugestão para reduzir a despesa. Proponho que Portugal venda uma auto-estrada para o Porto. Temos três, e não precisamos de todas. Há-de haver um país que esteja interessado numa auto-estrada para o Porto. Não há nenhuma auto-estrada para o Porto no Canadá, por exemplo. Nem na Noruega. (Eu confirmei estes dados.) São países ricos, aos quais uma auto-estrada para o Porto pode dar jeito. Fica a proposta. Não é a mais absurda que já vi.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/notas-sobre-financas-e-chimpanzes=f699327#ixzz2Dd6OiWXe

Já está!

Não me sobrou espaço para um segundo par de botas. De resto... está tudo.


Ando sempre com as mesmas. Pode ser que não magoem... nem pesem... nem cansem. Ou então, vejo lá umas destas e perco a cabeça de uma vez para sempre.

Ontem apaixonei-me por elas. Depois vi que custavam metade do que me pagam por um mês de aulas ao Ensino Superior e achei que se calhar era melhor ter juízo.


Há muitas dúvidas. Mais deles que minhas. Tenho-as às duas em campos diametralmente opostos da convicção de que haverá cacos para apanhar. Tive-o ontem ao almoço a fazer muitas recomendações. E assim se vão as minhas pessoas muito amigas organizando para o agora e, sobretudo, para o daqui a pouco. Não lhes minto. Acredito que não tenho dúvidas. Nisto. Não digo que não seja uma prova, mas a vida sem elas não tinha graça nenhuma. E acho mesmo que "não vou ir". 

Música "oferecida" pela minha A., ou, como a vida nos pode dar, nos lugares mais insuspeitos, pessoas tão especiais.

Humanizemos

Não sei como isto me tinha escapado. Na ronda diária matinal pelos jornais e revistas online, encontro esta reportagem. E, assim de repente, volto a achar que não há razões para duvidar da humanidade. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rapazes, não digam que não sou vossa amiguinha!

Querem impressionar a vossa miúda?! São cá da terra?! Levem-na aqui. O sítio está sóbrio, mas suficientemente classy para ser especial. O atendimento é bom e a comida melhor ainda. Não é uma pechincha, mas... um dia não são dias e a vossa miúda é a melhor do mundo e merece o céu, ora essa.

:)

Da felicidade

Ainda hoje me perguntaram se era sempre assim, se acabava sempre a chorar. Respondi a verdade. Disse que nos últimos dois anos talvez se contem pelos dedos os dias em que não chorei. Sossegadinha,  caladinha, sem alarde, enquanto via o problema a nascer ou na hora em que arrumava mais um e podia fechar mais um pouco a gaveta. E, no entanto, acrescentei, perdi a conta aos dias em que fui feliz nestes dois anos. Quando tens de viver sempre com um problema que não consegues resolver, só podes ir resolvendo, uns dias mais, outros menos, aprendes a aproveitar tudo o que te dá felicidade, aprendes a encontrá-la em quase tudo. Na saúde dos teus, nos abraços, nos sorrisos, nos mimos, nos dias em que, mesmo que chores tu, consegues poupá-los para que não chorem eles, nos dias que amanhecem, nas luas altas das noites em que não dormes e te sentas na varanda, embrulhada numa manta, a beber chá quente e a pensar se não haverá mesmo uma solução milagrosa. Aprendes a viver para lá do problema, a viver com ele, apesar dele. Reages. Nem todos os dias tens força, nem todas as vinte e quatro horas de cada dia acreditas que vai passar, mas aprendes a gerir os pardos e a pintalgá-los de pink. Quando a vida te dá um problema grande para administrar, podes perder o norte e a capacidade de te concentrar numa tese de doutoramento, angustiar-te com o futuro, temer o pior, mas não morres. Se o problema não for de saúde (e o meu, maior, neste momento, não é), aprendes a precedê-lo de um "felizmente", não por apoucamento de expectativa, mas por te obrigares diariamente a entender as dádivas que te chegam por estares vivo. Os mortos não terão problemas. No fundo, no fundo, pensemos bem, apesar de tudo, é um preço demasiado alto a pagar pelo sossego. E chorar faz parte. E desesperar faz parte. É da vida. 

Largar o que há em vão*



*Ou... o tempo talvez cure tudo... mesmo. 

Histórias

Apaixonei-me pela Mini Série da TVI "Pinóquio". Dá a meio da madrugada, a horas impróprias para quem não for guarda nocturno em sítios calmos ou médico em hospitais sem pacientes, mas gravei. Ontem à noite vi o primeiro episódio e estou a contar as horas para este serão ver o segundo. Estou rendida.

Planeando Viena V



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Verdades e assim assim, à mistura com uma espécie de mantra

Os problemas nunca acabam. Por isso, temos de os enfrentar a todos e resolver um de cada vez.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sacrifícios

Toda a gente sabe que adoro dar aulas, mas hoje, como há muito não acontecia, será um sacrifício. Um enorme e penoso sacrifício. Acordei tão mal disposta, mas tão mal disposta, que estava bem o dia todo sentada no tapete da casa de banho e com a cabeça enfiada na sanita. Não sei o que é isto. Mas está a dar cabo de mim. Sinto-me como se um tractor me tivesse passado por cima, dói-me a cabeça, a barriga, as pernas, os braços, o cabelo. Dói-me tudo. E hoje, por muito lindo que esteja o mundo lá fora, só estava bem era aqui em casa. Ai.

domingo, 25 de novembro de 2012

Blog

Por que raio só me aparecem dois posts e não os cinquenta que tenho previstos para cada visualização?!  Ainda ontem isto estava bem e hoje já lhe deu a mosca?! 

Falta um mês para o Natal :)

Em homenagem a isso... hoje passei o dia com a mamã*, ambas as duas em pijama, lareira acesa desde as 10h, cheiro de bolo no forno e muita vontade de pôr aquela casa a cheirar a Natal. Presépio (com burro e vaca e tudo), árvore, toalhas de mesa cheias de bordados natalícios, anjos, grinaldas, velas douradas e vermelhas, coroas nas portas, estrelinhas e sei lá eu mais o quê...

* O pai só almoçou connosco, porque de resto teve compromissos e o mano anda mergulhado em exames.

Planeando Viena IV

 Sex
30 Nov
Parcial. nubladoParcial. nublado  5°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Sáb
1 Dez
Pancs. de chuva e nevePancs. de chuva e neve  4°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Dom
2 Dez
Pancs. de chuva e nevePancs. de chuva e neve  5°C  3°C
Índice UV: 1 Mínimo
 Seg
3 Dez
Pancadas de neve esparsasPancadas de neve esparsas  4°C  2°C
Índice UV: 1 Mínimo



Não sei o que me assusta mais... se as pancadas de chuva, se as pancadas de neve.