quarta-feira, 31 de julho de 2013

Projecto "Férias!"


Quero acabar os dois livros que moram há tempo de mais na minha mesinha de cabeceira, quero ler mais dois ou três, não jurídicos, quero dormir, quero dançar, quero rir, quero tomar um banho de mar, quero ter tempo para me besuntar de creme sempre que acabo de tomar banho, quero encontrar a família e os amigos que vejo menos. Quero namorar. Muito. E bem. Render-me a esta história feliz que a vida me ofereceu este ano... e que espero que dure para sempre. Quero sair daqui, respirar outros ares, inundar os olhos de outras paisagens. Quero ser anónima num sítio qualquer, de mão dada com o amor, a ser só dele. Quero bordar babetes e fraldas cor de rosa para os sobrinhos que vão nascer. Quero pintar as unhas de todas as cores, ver as madeixas do cabelo abrir com o sol e ganhar sinais nos braços por causa do calor. Quero comer amêijoas. Quero andar a pé. Quero fotografar o sol a pôr-se. Quero ser mimadinha pelos meus, muito menina pequena, que não há nada melhor. Quero ir ao teatro. Quero voltar à Santini. Quero muito. Também quero escrever um capítulo da tese e acabar um artigo. Mas enfim, não é já hoje. Hoje quero ir ali, daqui a pouco, jantar com os amigos e rir à gargalhada, sem muita pressa de acordar amanhã.

Verdades e assim assim

Tamanhos

Gosto de brincos grandes, coloridos e espalhafatosos e de brincos mínimos e discretos, gosto de anéis fininhos, gosto de colares compridos.

PEQUENA

O meu homem é grande. Mesmo. Do género de eu lhe dar pelo peito... Do tipo de eu não conseguir dar-lhe um beijinho se ele não quiser... nem pondo-me em bicos de pés. Sucede, apesar disso, que o meu homem é o minuin lá da família dele, reino em que não espanta ninguém as pessoas medirem dois metros. E, assim de repente, de cada vez que penso nisso e no meu pouco mais de metro e meio, tenho a vaga sensação de que, por mais que me esforce, o que em mim mais tem potencial para conquistar toda a família é a possibilidade de, finalmente, terem uma mascote, uma pessoa portátil, vá.

Pequena R. pede ajuda ao leitor

Tenho centenas de mensagens no telemóvel. Neste momento, o meu telemóvel está a funcionar à velocidade de um caracol e passa a vida a pedir-me que apague mensagens. Acontece que quero (muito) ficar com aquelas mensagens. Já tentei passá-las para o computador, mas não consigo. Sugestões?! Notem bem, o meu telemóvel é, como de resto são sempre os meus telemóveis, a coisa mais básica que há no mundo. Normalmente, o meu critério é chegar à loja e perguntar ao menino qual o mais barato que lá tem. Se há coisas a que não ligo é a telemóveis e carros. Os primeiros são perfeitos desde que permitam fazer e receber chamadas e trocar mensagens, os segundos são inexcedíveis se andarem. É isto. Um dia ainda hei-de ter um i-phone. Não façam filmes. O mano quer um mais moderno e eu fico com o que tem agora (também acontece muito, fazer reciclagem de aparelhos que os homens lá de casa já não querem... Dá para ver o que eu ligo a telemóveis, não dá?! Pronto!) Ajudinha?!

Boa noite, pessoínhas!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Cores

Toda a minha vida, na dúvida, escolhi preto. Agora, na dúvida, muitas, muitas vezes, acho que faz sentido é escolher azul.

Wishlist



FÉÉÉÉÉRIAS... IR... Ahhhhh... o que eu gosto de ir... de pegar na tralha e ir... ir à descoberta, à aventura... Ir de viagem - podia fazer disso vida. Apesar do medo do avião, férias, mesmo, chamem-me o que quiserem, metem aeroporto. A sensação de ir nunca é tão plena quando não se voa. Voar alto e  longe é uma maneira de sonhar... e ir. Ahhhhh... férias... Que falta me andam a fazer... Vocês e ir... ir...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Projecto "O meu homem é feliz" #2

Fiz uma lista de coisas que posso oferecer-lhe*... 

Não consigo esperar até Dezembro. Vou sair, sendo assim. 

*Além de beijinhos e xis e mimos e palavrinhas mimentas... e de Solán de Cabras e de Elgydium de Frutos do Bosque.

Há coisas que podem condenar uma relação #11

Sogras que aparecem a horas tardias, inesperadamente, acompanhadas de amigas loucas, em casa das pessoas...

É claro que a gente cuida...

quando a gente gosta...

Acuuuuudam...

Era um par de cada. 

domingo, 28 de julho de 2013

The lovers


Um dos meus quadros preferidos do Magritte. A par de L' empire des lumières.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lar

Continuo a acreditar que uma das coisas que distingue uma casa de um lar é a alegria de receber os amigos, o sentido que tem o aroma dos bolos no forno, as mesas postas, as flores nas jarras, as velinhas acesas, as gargalhadas pela noite fora. Se há lição boa que recebo dos meus pais desde sempre é esta: gostar de casa cheia. Amo o sossego e o silêncio de uma casa só para mim, onde me passeie em pijama um dia inteirinho ou em que organize gavetas de camisolas por cores sempre que muda a estação, mas tudo isso só faz sentido quando a mesma casa sabe receber, recebe, acolhe, se faz ninho para os amigos, para a família do coração, para as gentes que escolhemos guardar pela vida fora. Uma casa em festa não é uma casa, é um lar. E eu gosto de lares, muito mais que de casas. Os lares não têm os espartilho do tamanho das suas paredes... são do alcance do coração de quem lá mora. Ah... como é bom um lar. Como a inexcedível casa da minha avó Rosa, tão minguada nas áreas e tão imensa no aconchego. Não há natais como aqueles, em que nos acotovelamos à mesa e há miúdos sentados à meia noite no chão da sala, entre papéis e fitinhas, mas uma avó imensa, uma mãe insuperável, uma mulher tão singular. Um dia, quando for grande, quero ser uma avó daquelas, um campo de oportunidades de dar e receber lições, uma maravilha do mundo.

O sossego

Ao que parece, durmo que nem uma pedra. Eu bem sei que quando me dá para as insónias, o problema é sério, mas imaginava que me mexesse e até falasse alguma coisa durante o sono. Parece que não. Que  quando me deito de bruços, viro a cara e fecho os olhos, é tiro e queda. Não me mexo. Nada. Não falo, não ressono, não suspiro, não respiro alto. Nada. Rien. Acordo ao outro dia, a custo. Garante que se mexe, que se levanta, que faz barulho, que olha para mim... e eu... nada. Típico. Quando me empenho numa tarefa, levo-a muito a sério. É o que acontece sempre que me decido a dormir. Pode o mundo ruir lá fora... avisem-me só ao outro dia!

Há coisas que podem condenar uma relação #10

Ele garante que não é impaciente, mas que até um Santo desespera quando a mulher o obriga a assistir enquanto, entre mais de cem leques, tem crises existenciais por só poder comprar um.

Nota importante: o meu pai dá-lhe razão! Diz que saio à minha mãe.

A vida aqui tão perto

Enquanto assistia às imagens do descarrilamento em Espanha, percebia, mais uma vez, que a vida, aqui tão perto, aqui tão presente, agora tão certa, pode, de um momento para o outro, puff, sumir. Ir embora, quando se gosta disto, é profundamente triste e, devo confessar-vos, para mim, até injusto. A aleatoriedade da morte, como fava que calha indiscriminadamente a novos e velhos, felizes e angustiados, boas e más pessoas, continua, quase 32 anos volvidos, a ser um dos mistérios que mais me assusta. Ouço, com um deslumbre infantil, os relatos de quem não tem medo de seguir viagem. Apequeno-me sempre na expectativa de ter percebido o grão de areia que somos todos quando, nessas alturas, ainda que o guarde só para mim, sei bem, o meu desejo é ficar, permanecer, dar a volta por cima, conhecer as horas más, eu sei, tem de ser, mas encontrar, no balanço final dos meus dias, sempre razões suficientes para querer acordar amanhã e seguir adiante, em utopia crescente da meta feliz. Estar apaixonada, com este sentimento docinho alojado no peito, faz-me agarrar ainda com uma força maior a isto, ao lado de cá. Os meus de saúde, superação quotidiana dos percalços da vida, a oportunidade repetida tantas vezes, tantas, de os tocar, de os cheirar, de os ver, de viver com eles, estupidifica a ínfima possibilidade de me sumirem ou de eu lhes sumir. Por isso é que o descarrilamento de Espanha me doeu profundamente, mesmo não conhecendo ninguém. Choro os sonhos por cumprir, as palavras por dizer e os abraços por dar de cada um dos que deixou para um amanhã que não lhe aconteceu a hora que julgou mais certa para ser feliz. É muito, muito triste.

Gosto de








terça-feira, 23 de julho de 2013

De Madrid... o Amor!


Podia contar-vos que recebi um presente maravilhoso na quinta feira à noite, podia vir cá dizer-vos que passei o mais apaixonado de todos os fins de semana que já vivi, podia recomendar-vos a exposição do Dalí, podia assentar, em definitivo, que adoro La Finca de Susana, podia confessar-vos que continuo a acreditar que nada acontece por acaso e que Madrid, enfim, é mesmo importante para mim, podia deixar-vos a pensar no quão malucos saudáveis podemos ser ao eleger um granizado ou uma música em berros como momentos do coração, podia voltar a emocionar-me convosco enquanto vos descrevia a forma docinha como vão construindo, juntos, a minha família composta. Podia até adiantar-vos datas importantes e antecipar-vos decisões para a vida, mas prefiro guardar tudo isso só para nós, muito para nós, e manter a certeza que vos basta esta imagem para perceberem como foi o meu fim de semana. Já vos disse que namoro um romântico?! Não?! Pois... Apreciem! Boa semana, pessoas!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

*

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A piada do dia

Eu: Vou só esticar o cabelo e fazer umas coisas na rua e depois venho para casa. Espero cá por ti.
Ele: Vais outra vez esticar o cabelo?! Não há alisamentos definitivos?
Eu: Há. É o que eu vou fazer um dia destes.
Ele: Espera. E o cabelo fica liso para sempre?
Eu: Não. Dura uns meses.
Ele: Ah. Então podias fazer esse hoje.
Eu: Não. Vou fazer um sem formol. Demora muito e tem de ser nas férias.
Ele: Quanto demora?
Eu: Umas cinco horas.
Ele: Mas o quê?! Vai ao forno?!

:)


Cuando me enamoro
Doy toda me vida
A quién se enamora de mí
Y no existe nadie
Que pueda alejarme
De lo que yo siento por ti

Madrid

Temperatura mínima - 16
Temperatura máxima - 35
Vontade de ir - muita

Rendinhas

Sou uma maria rendinhas, lacinhos, bordados, tecidos fluidos e confortáveis. Muito por isso, vingo-me dos pijamas polares de Inverno investindo em camisas de dormir da Zara Home no Verão. É quase tudo de lá. Por mim, era uma de cada, que estava muito bem. Gosto. São lindas e delicadas, cheias de pormenores e muito R. Sucede, porém, que o homem me garante que ninguém usa camisa de dormir, que a malta agora se rende toda é aos mal amanhados kits calção e tshirt. Pelas alminhas, venham cá dizer-me que não sou só eu a gostar, na hora de dormir, de rendas e bordados e coisas tão lindinhas que quase apetece levar à rua. Grata, sim?!

Boa quinta feira, pessoínhas!

Be... live :)


Os fins de ano (já sabem que o meu ano é escolar...) trazem-me sempre esta dificuldade tão grande em levar a bom termo as mil e muitas tarefas que não gostava de arrastar para Agosto. Este ano, mais ainda, que queria Agosto para tudo, menos para outros pendentes que não a tese. Queria férias. Pequenas, mas absolutamente imprescindíveis. Queria dormir, dormir sem horário, dormir até o corpo pedir que acordasse, dormir até me apetecer. Queria ler coisas não jurídicas, queria ir dois ou três dias à praia, queria conversar e estar com amigos que vejo pouco e a quem ando a falhar tanto, queria bordar coisas para a minha sobrinha que há-de nascer lá para começos de 2014, queria recuperar a mobília antiga do quarto do mano, queria organizar gavetas com a mum (divertimo-nos com isso, nada a fazer), queria muito ir ao cinema, queria pelo menos uma massagem, queria arraialar, queria não fazer nada, recuperar, encher-me de força. Queria... ah... muito... namorar. Namorar sem pressa nenhuma, sem julgamentos ao outro dia, orais marcadas, exames na secretária, teses por ler ou reuniões sem fim à vista. Queria namorar em silêncio e namorar a contar a nossa vida de antes e a nossa vida de agora. Queria namorar a sonhar a nossa vida de amanhã. E dormir. Já disse dormir?! É isso. Vamos lá... Faltam duas semanas... e há Madrid pelo meio, um pic nic e mais umas coisas. É acreditar. A-C-R-E-D-I-T-A-R!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Amar é

ficar calado, a ouvir-me explicar-lhe a diferença entre o direito de representação, que se dá a favor dos descendentes, e o direito de transmissão, que se dá a favor dos herdeiros, sempre sem me interromper... para, só no fim, depois de agradecer a lição, me dizer que sim, que sabia, que pois... até já tinha feito as contas... mas não fazia mal... 
No fundo, se me faz feliz... seja. Deve ser o lema. Acho.

Poemário essencial

i carry your heart with me (i carry it in
my heart) i am never without it (anywhere
i go you go, my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling) i fear
no fate (for you are my fate, my sweet) i want
no world (for beautiful you are my world, my true)
and it’s you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life; which grows
higher than soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart (i carry it in my heart)

E. E. Cummings

terça-feira, 16 de julho de 2013

Regaleira

Sei que a minha mãe gosta dele quando, há pouco, recém chegada de Sintra, me liga para dizer que devíamos aproveitar as férias para ir namorar para a Quinta da Regaleira.

Santa Maria


O meu coração balança...



Depois lembro-me que pode ser por gostar muito, muito, muito de ambos, mas ter de me render à triste evidência de que não nasci para usar saltos.

Gosto tanto...

E se eu vos disser

que no fim de semana hei-de jantar aqui?! Um dos meus restaurantes preferidos...

Vestidos de uma vida

Em 2006, com um dos meus primeiros ordenados da Faculdade e ainda a ajuda da minha mãe, comprei uma renda. Comprei a renda toda. Altura e comprimento. Não sabia exactamente o que faria com ela, mas ia a passear pela Baixa de Coimbra quando me apaixonei. Perdidamente. Era do mais princesa que havia, não estava no meu horizonte festa nenhuma em que pudesse usá-la e a verdade é que deixei o tecido, embrulhado em papel de seda, algum tempo, arrumadinho, numa caixa, em casa dos meus pais. A dada altura, decidi que queria fazer um vestido. E fiz. Depois de alguns contratempos e pilhas de nervos na escolha de quem poderia pegar naquele meu tesouro, encontrei nas mãos da modista mais cuidadosa do mundo o detalhe infinito que aquela renda merecia. Tenho, desde essa altura, um daqueles vestidos de uma vida. Corte império, abaixo do joelho, decote em V, manga pelo cotovelo, enfim. Usei-o, desde essa altura, quatro vezes. Em quatro casamentos. Sempre com acessórios diferentes e, claro, sapatos diferentes. Mas sentia, sei lá eu bem porquê, que me faltava viver um dia bem mais especial com ele. Na semana passada, quando soube que o M., irmão da minha S., amor adolescente, companheiro de horas tão alegres como os pic nics nas dunas da Vagueira e de horas tão tristes como as da perda de uma mãe, ia casar, soube, sem margem para qualquer dúvida, que posso ter de me preocupar, até 7 de Setembro, com muita coisa, mas não com o vestido. Cumpre-se, sete anos depois, a história que quis viver, ainda sem o saber, quando, naquele passeio, me apaixonei por um tecido. Vou a este casamento de mão dada com o amor. Não podia ir de outra maneira. Há vestidos de uma vida. São os que ganham ainda mais sentido quando testemunham momentos felizes. E dia 7 de Setembro, se Deus quiser, será um dia muito, muito feliz. 

All i need from you


Imaginem que estão em casa, a trabalhar, mais exactamente a corrigir exames, e que recebem o aviso, no vosso computador, de que o vosso namorado vos enviou um vídeo. Se forem como eu, param o que estão a fazer, rendidos àquela maneira mimenta de vos obrigar a uma pausa, pensam que só pode tratar-se de uma nova versão da vossa música e aguardam. Mas não. Não é. Imaginem agora que o vosso namorado vos gravou um vídeo com o único objectivo de vos relembrar, as vezes que vos apetecer clicar no play, que... vos ama. Assim. Tão absolutamente arrebatador como isto. É um príncipe. E é meu.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Verdades e assim assim

Ando tão cansada e a precisar tanto de férias que chego às dez e meia da noite e sinto que estava bem era a dirigir-me, a passos firmes e largos, para vale de mantas.

Poemário essencial

Não resisto. Outra vez. Mas AMO este poema da Nossa Florbela.

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Junk love

Para quem, como eu, sem querer, passou por uma cena televisiva em que Tino de Rãs e sua Senhora se falam ao fim de semanas a fio, fica a minha avaliação do episódio.

Pior do que imaginar-me a dizer ao homem da minha vida "Amo-te muito!" e vê-lo calar-se ou ouvi-lo dizer, de educação irrepreensível, um singelo "Obrigado!", é mesmo imaginar-me a dizer ao homem com quem estou casada há 18 anos "Amo-te muito!" e ele lembrar-se de me responder "Igualmente!".

Oh santinhos... 

Pequena R. pede ajuda ao leitor

Pelas alminhas, alguém me diga o que é que eu posso fazer para evitar o risco de queimaduras de terceiro grau com que o meu computador ameaça brindar-me as pernas sempre que lhe peço que trabalhe mais de três horas seguidas. O rapaz é dado a mordomias de pausa volta meia volta. Eu, bem, não ando com vida para isso. Mesmo com uma carrada de exames ainda para ver. Grata, sim?!

Histórias felizes, pessoas especiais, momentos com alma

Ontem, pela primeira vez, reunidos os seis à mesa, mais sorrisos, muito mais, que constrangimentos, tive, desde há muitos, muitos anos, o meu momento de puro estado de serenidade. A felicidade é muito isto. Os meus por junto. Os meus essenciais, os meus maiores amores, os meus de dentro, do fundo do coração, ali, juntos, comigo. Em paz, de saúde, prontos para os desafios da construção constante da palavra família que redescobrimos agora, uns com os outros. Sou uma pessoa de pessoas. Até profissionalmente. Sou das mãos, dos abracinhos, dos beijos, das trocas de olhares, das cumplicidades sem palavras e das conversas sem pressa. Sou dos meus. Daqueles que, faltando-me, me levam com eles, como cinza do que sou quando somos todos. Sou muito menina dos papás, embora, sei-o tão bem, isso não signifique que me apequene em responsabilidades e maturidades de senhora. Mas sou. Sou do mimo e do colo. Sou a fã maior do mano, comovida uma e outra vez com a maravilha tão grande de me terem escolhido para viver com ele tão perto, tão meu, tão para sempre ali. Sou todos os dias mais deste amor sereno, contínuo, descoberto na certeza do amanhã e do depois disso, cheio dos bons vícios de quem sabe hoje tão melhor do que nunca o que quer para a vida toda. Sou dos meus. Faltavam-me os amigos, mas que sei sempre do meu lado, felizes comigo, reencontrados neste desempoeirado dos dias que nunca vivera tão intensamente. A felicidade é muito isto. Às vezes, acreditem, tenho medo de não a merecer, de, apregoando-a, a minguar em êxtase e segurança, mas é o peito todo que se me inflama em buliço por mostrar que é mesmo, mesmo, mesmo verdade que o amor é possível, que existe, que a completude não é utopia, que é certo que há dificuldades, há dores fundas, há episódios tão tristes que não depende de nós apagar, mas que, juntos, enfrentamos com outra coragem. A felicidade é muito isto. Deixa a toalha molhada em cima da cama, diz que lhe adivinho sempre o momento em que vai pegar no sono para começar a falar cheia de mimimis, mas abraça-me como ninguém, diz-me, sempre nos olhos, as certezas que tenho pedido que lhe floresçam no peito, cheias de força, e promete-me um mundo de R..inha princesa que há não muito tempo achava impossível. Ontem, conquistou os meus primeiros três amores e com eles, fundidos em estrela guia do meu devir, faz agora, de cada dia novo da minha vida, um presente tão especial que, vá-se lá entender, parece-me, sempre, que é Natal.

Há coisas que podem condenar uma relação #9

Ele: És tão pequenina. És mesmo uma R..inha pequenina. Minha e só minha. Mas tão pequenina que às vezes ponho-me a pensar que namoro com um matraquilho...

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Da felicidade

Bons passeios

Aqui.

Tenho picos de ansiedade sempre que abro esta página, pessoas. Raisparta esta mania de gostar de coisas lindas...

Bimba & Lola


Não me conformo de só o ter descoberto quando o único tamanho restante é o S. Snif, snif...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reciclemos

Hoje vesti uma saia com 9 anos e uma camisa com 16. Calcei umas sandálias com 7. Gosto muito de boas compras. Gosto de coisas que duram uma vida. Sempre fui assim. Prefiro ter uma coisa de que goste muito, que não me canse, mesmo que seja mais cara, do que dez coisas para remediar, mal amanhadas, iguais às de toda a gente. É por isso que gosto de básicos, de coisas que não passam, de vestidos corte império, de sabrinas, de carteiras intemporais, enfim. É por isso.

Mimos

O mimo, o que me emociona, o que me traz rendida a ti todos os dias, não é nenhum dos sítios que me apresentas ou algum dos presentes que me deste ou qualquer coisa que já me ensinaste. O que me emociona e me traz rendida a ti todos os dias é fazeres-me as vontades mais miúdas, olhares-me sempre nos olhos, continuares a achar que as minhas mãos são um deleite para os teus sentidos, tão simétricas, tão de menina. O que me prende mais a ti cada vez que te encontro, o que ata mais firme o laço que demos juntos há não muito tempo é esta sensação permanente de estar a fazer a coisa certa, de ter chegado onde me esperavam, de descobrir-me tão genuína contigo como a solo. O que me faz chamar-te muito mais vezes meu amor que pelo teu nome próprio é a coragem imensa para o desafio do amanhã que encontro sempre que me dizes que isto é para sempre... e que estás feliz. 

Paris


Estive em Paris uma única vez, há precisamente 14 anos. Não me rendi à cidade e a verdade é que nunca mais alimentei o desejo imenso de voltar, coisa que, por exemplo, me visita frequentemente quando penso em Londres, em quase todas as cidades de Itália, em Lugano, no Mónaco, nos meus adorados Açores e sei lá mais o quê. Por regra, acho um bocadinho um desperdício repetir lugares quando há tanto mundo para ver, para descobrir. Mas hoje, sem saber muito bem porquê, acordei cheia de vontade de voltar a Paris. Não agora. No Inverno. Por alturas das luzes de Natal. E pronto. Sem saber por onde andarei em Agosto, estou aqui em pulguíssimas para contar-te que quero muito, afinal, voltar a Paris. Contigo. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Varinhas de condão

Tenho uma paixão por varinhas de condão. São a coisa mais princesa que há e a verdade é que eu acho que hoje as meninas são pouco princesas. Vêem-se crianças de três ou quatro anos vestidas como se fossem adolescentes, com cortes de cabelo pouco amigos de meninice e mais ávidas de ipads que de varinhas de condão ou legos ou puzzles ou livros de encaixes ou cozinhas de brincar ou mini vassouras ou aventais com rendinhas ou carrinhos com nenucos. Acontece que me perco por coisas para miúdos. Principalmente para meninas. A bem dizer, eu própria continuo a adorar quase tudo aquilo e só não peço igual para mim por vergonha na cara (estou a exagerar, vá, mas gosto!). Não tenho sobrinhas. O mano é bem mais novo e, por isso, não há cá sobrinhos, que há ainda muito caminho para fazer antes de apostar na descendência. Vingo-me nas compras de Natal e aniversário e outras para as afilhadas, mas faltava-me, neste momento, alguém naquela idade em que tem sentido dar varinhas de condão. Hoje, não resisti. É cor de rosinha e brilha. Não é nada de especial, mas tem o bom ar das varinhas de condão. Em forma de coração. E pronto. É o primeiro mimo para a Nô. Já disse que não tinha sobrinhas?!

Eu tento

A sério que sim. Eu tento. Mas, definitivamente, a minha estação é o Inverno. Embora não goste de chuva se tiver de ir trabalhar (tal como de neve... é muito linda e mimimi, mas meses a fio na minha adorada Pavia a ter de abalar da cama e ver bem se não dava quinhentos e trinta sete trambolhões até à faculdade por causa da neve, chegaram-me de experiência), gosto de frio. Prefiro, indubitavelmente, a roupa de Inverno, muito mais dada a sobreposições, acessórios e misturadas. No Inverno uso vestidos todos os dias, abuso das sabrinas, guardando o deleite de uns pés arranjadinhos só para mim, calço collants , sinto-me aconchegadinha. Se tenho frio, visto mais um casaco. Sei lá. Posso usar os meus chapéus, variar nos lenços, confiar que a maquilhagem não vai parecer uma linda cagada em três actos ao fim de cinco minutos e que não vou parecer uma alma carecida de banho mal saio da banheira. Mas, muito pior que isso, ah... pessoas... é esta saga peregrina. Eu tento. Mas não dá. Alérgica ao sol e tão apetecida pelas melgas, não estou em condições de mostrar pele a ninguém. Raisparta tanto calor. Que, ainda por cima, me dá uma moleza do catano. Logo agora, que é fim de ano lectivo e tenho ainda mais que fazer que de costume. Estava bem de molho. Aí é que eu estava bem. Ou deitada numa relvinha, com o sistema de rega ligado. 

Bom dia, meus amores!


Depois da tarde zangada de ontem (ohhh tarde mais chata, cheia de coisitas que moem, que aborrecem), hoje é um novo dia. Vamos lá buscar mais uma carrada de exames, vamos lá enfrentar o calor imenso, vamos lá arregaçar as mangas, beber um sumo de laranja natural logo pela manhã, serenar o coração de um amigo com palavras mimentas e assegurar ao nosso amor que os pesadelos não passam disso. Life is good and i'm in love! 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Olha que coisa mais linda...


Era menina para casar num fim de tarde e juntar os meus e os dele, poucos, os melhores, numa mesa assim. Que coisa mais linda...

domingo, 7 de julho de 2013

A minha companhia de verdade


E ontem, sem contar, tive de lá ir outra vez. E descobri-te, para além de tudo o resto, minha companhia de verdade.

sábado, 6 de julho de 2013

Sorte

Dizem-me "É uma mulher de muita sorte!" e eu guardo só para mim a emoção tão grande de, um dia após o outro, perceber que sim, que, realmente, sou uma mulher de muita sorte.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Como

Não sou, de todo, uma pessoa muito viajada. Conheço algumas coisas, mas falta-me percorrer, definitivamente, muito mundo. De qualquer maneira, por estes dias, sempre que vou ao blog da SMS, bate-me uma saudade da minha adorada Itália. Como, por onde ela andou ontem, é, a par  da praia de Ancona, à noite, vista do comboio, a correr a par do mar, de Mil Ilhas, no Canadá, e do Botânico de Cambridge, um dos cenários naturais que continuam a emocionar-me sempre que lembro deles. 

Mini Mouquinho e Tufa

O mano tem um coelho de estimação. Chama-se Mini Mouquinho e sempre que estica as orelhas parece o coelhinho da Páscoa. A mãe precisava de um cão de guarda lá para casa e recebeu esta semana o Tufa, um pastor alemão bebé, preto, com as patas bege. O Mini Mouquinho reconhece-me. Ontem deitou-se no meu colo, encostou a cabecita ao meu pescoço e lambeu-me as mãos, cheio de saudades. O Tufa, descobrimos também ontem, gosta do meu colo. Fica deitado de barriga para cima sobre os meus joelhos, encosta a cabeça a mim e espera mimos na barriga. O Pongo e o Tim estão ciumentos. Principalmente o Pongo... imaginam porquê... Parece um zoo, a casa dos meus pais. E, a vagar, vou-me reconciliando com essa coisa boa de me afeiçoar mais e mais a um animal de estimação. Desde a minha Micha Cláudia que não me rendia tanto a nenhum como agora a estes dois... tão foffis de doer. Falta-me a Olívia. Mas ainda hei-de convencer o meu pai.

Flores frescas

Gosto de flores fresquinhas nas jarras de casa. Tal como gosto de plantas verdinhas e saudáveis nos vasos com a terra fofinha. Vingo-me dos maus tratos que o calor dá a tudo o que planto na varanda, cuidando pacientemente do que vou espalhando dentro de casa. Mais que de túlipas ou peónias, nas jarras da entrada e da sala, em água limpa, gosto mesmo é de frésias, pelo perfume que me deixam na casa toda, de rosas de Santa Teresinha, pelo emaranhado dos ramos, ou destas hortenses farfalhudas que hoje aqui tenho e que me recebem em esplendor sempre que me passa pela cabeça deixar de deslumbrar-me com as coisas miúdas. Tão simplesmente assim, hortenses viçosas em água, num vidro todo transparente... e a maravilha de começar bem o dia só porque se é capaz de sorrir aparentemente à toa. Boa sexta feira, pessoínhas.

Pretty please


Tenho mesmo de ir ver este... A-D-O-R-O o Gru e a Agnes.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Crises

Gostava muito de cá vir mostrar-vos que não sou só gira e que não opino só sobre os vernizes da Chanel. Gostava muito de vir cá contar-vos que, apesar de tudo, continuava a depositar alguma confiança no Ministro das Finanças. Gostava muito de dissertar longamente sobre o facto de a nova Ministra ser aceitável no plano da estratégia internacional de continuidade, mas lamentável do ponto de vista da confiança interna no governo. Gostava muito de meter o bedelho na balbúrdia de comentários a propósito da oportunidade de umas eleições legislativas prévias à "sondagem" autárquica do quanto o país se vai afundando num desnorte assustador. Gostava muito, enfim, de vir cá botar faladura sobre coisas espertas e de gente crescida, mas os meus dias encolhem a olhos vistos e os mil items que tenho de riscar em cada dia da agenda vão ficando intocados, o que me dá alguns nervos. Portanto, venho cá só confessar-vos que gostava muito de conversar convosco de muita coisa, mas hoje não dá mesmo. Beijinhos e abraços. Vossa, a mil, R.

segunda-feira, 1 de julho de 2013