quinta-feira, 28 de novembro de 2013

All i want for Christmas...

Let it snow


Deve ser tão romântico namorar na neve...

Verdades e assim assim


Sim, sim, sou das que continua a escrever postais de Natal, daqueles a sério, em papel, que se levam aos correios e seguem com um selo até casa das pessoas queridas.

Gardasil

Uma francesa afirma ter sofrido imensos e penosos efeitos secundários após a toma de Gardasil. O Infarmed e o Ministério da Saúde já vieram, porém, acalmar as hostes e dizer que os benefícios da vacina são incomparavelmente superiores aos riscos que se correm e o laboratório francês veio explicar que não há qualquer associação inequívoca entre a toma da vacina e alterações do sistema nervoso central. Acho importante, apesar de tudo, falar da minha experiência com o Gardasil. Recebi a vacina como presente de Natal mal ela saiu. Foi um presente porque não era comparticipada para a minha idade e custava cerca de seiscentos euros. Tinha vinte e cinco anos, um historial pouco fácil em termos ginecológicos e antecedentes familiares pouco amigos e a minha médica apelou, na altura, à toma imediata da vacina. Tenho um medo imenso de tudo quanto sejam agulhas, desmaio a tirar sangue e sofro se preciso levar uma vacina, mas acedi, convencida que, enfim, é um mal necessário. Gardasil toma-se por três vezes. É uma vacina de líquido grosso e dada com uma agulha que aleija comórraio. Da primeira vez, fui sozinha. Fui vacinada no braço direito e cheguei a casa com muito custo. As dores no braço eram imensas e a ansiedade, misturada com uma certa fraqueza da mão direita, estava a levar-me ao desespero. Durou uns dois dias e passou. Da segunda vez, fui acompanhada. E ainda bem. Não teria conseguido conduzir até casa, tamanho o enfraquecimento dos braços. Ambos. Como por efeito automático. Fiz febre. Passou. Da terceira vez, doeu-me menos. Há, porém, uma dor que persiste. Mais no sítio da vacina dada no braço esquerdo. E reconheço que quando as minhas defesas andam mais em baixo, é também ali que o meu corpo o acusa. Nessas alturas, tenho menos força nos pulsos e uma impressão de picadela permanente. Não condiciona a vida de ninguém, mas é uma coisa chata e que, quando surgem notícias assim, nos deixa a pensar se tomámos a decisão certa. A vacina não nos torna imunes a todos os tipos de cancro do colo do útero e  a verdade é que ainda não passou tempo suficiente para que possa dizer-se que não há, de todo, maus efeitos dela decorrentes. Quero, porém, acreditar que vale a pena, que é só mais um passo em direcção ao desconhecido, dado de maneira firme, na convicção de que prolongar a vida, de uma maneira melhor, é, afinal, possível. E continuo a achar que se tivesse uma filha (ou um filho, que a vacina também é para os rapazes), provavelmente, vaciná-la-ia.

Siddhartha

Adiava há anos esta leitura! Ia passando... não sei explicar. Ou talvez saiba: é provável que só agora compreenda devidamente o que nos pretende ensinar Herman Hesse neste livro! Li-o de um fôlego, tão pequeno e precioso o descobri ao abri-lo! É um excelente presente de Natal. Um mimo singular... para alguém especial.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Natal em minha casa


não podia ser um Natal com enfeites novos todos os anos, comprados por atacado e só porque estão na moda. Na realidade, até vou somando, todos os anos, alguma coisa nova ao Natal em minha casa, mas a verdade é que nada disso destitui do seu lugar os objectos mais antigos e cheios de significado para mim. O Natal em minha casa é, materialmente falando, como uma vida qualquer de uma pessoa saudável, em que à chegada de um amigo novo não corresponde, como por efeito automático, o afastamento de uma velha e boa companhia. Vamos por partes. Adoro o Natal e temo, com muita força, que algum dia alguma coisa triste se associe a esta data e me obrigue a acolher no peito os sentimentos contraditórios da expectativa boa e de uma má melancolia. Porque adoro o Natal, adoro coisas de Natal. Além disso, faço anos cinco dias antes do Natal, numa altura em que nada mais se vê tanto nas lojas como coisas natalícias. Por isso, fui angariando, ao longo da vida, objectos de Natal com os quais estabeleci laços de ternura profunda e sem os quais o meu Natal seria, agora que os conheci, um bocadinho menos feliz. A minha árvore de Natal não obedece às regras dos enfeites monocromáticos. Bem pelo contrário: rivaliza as atenções com a noção de salgalhada de cores, texturas, cheiros e significados. Mas não posso, não consigo, desfazer-me ou afastar-me, nem que seja de forma alternada ao longo dos anos, dos enfeites biológicos que a C. me ofereceu em 2006, das bolas da Disney que o melhor melhor amigo escolheu com desenhos da Minnie só para mim, do soldadinho que o N. encomendou expressamente para isto, lá na Alemanha. Nunca mais hei-de deixar de ter na minha árvore a bola do Principezinho e as estrelas de madeira perfumada com a história do nascimento de Jesus, por que me apaixonei em Viena, nem o anjo todo tosco, mas que amo de paixão, que tem umas asas do tamanho das mãos da T. quando era pequenina. Não vale a pena. A minha árvore de Natal, tal como a caixa de música, o globo de neve, a coroa da porta ou os presépios que agora me enchem a casa, são o que fazem a minha casa vestir-se de Natal. E não há moda ou dress code de árvores que bata aos pontos a emoção tão grande que sinto quando, ao olhar para cada uma destas coisas, me lembro do momento em que entrou na minha vida. 

OE

Aprovado o OE, de que, dizia-se, e parece confirmar-se, não havia Plano B, as 40 horas, os cortes dos salários, das pensões, etc, etc, etc, assistimos hoje ao primeiro sinal, na minha opinião, verdadeiramente preocupante de endurecimento da luta. Reparem que, por exemplo em Coimbra, nem os Correios escaparam e os protestos cresceram espontaneamente com gritos "de guerra" por anónimos de olhos raiados de fúria. Enquanto na minha faculdade se assiste a pérolas musicais entre as aulas e em minha casa se veste o ar de quentinho natalício, o mundo lá fora enlouquece a passos largos. Soares previne a violência em discursos tão atabalhoados que se acredita que estivesse a incitar a ela. O Papa diz que a subserviência à economia a atira para o lugar de nova forma de tirania. E o meu país perde-se, correndo a direito sem olhar a nada, o meu país perde-se num caminho sem saída, sem inversões possíveis na marcha, sem desvios. O meu país perde-se num destino em que parece que não podia acontecer mais nada senão perder-se... E eu, confesso, começo a achar que isto é capaz de estar a ficar perigoso. Caminhos sem retorno e pessoas desesperadas dão becos sem saída emocionais. E pessoas sem nada a perder são capazes de quase tudo.

Cinema. Pequena R. sugere ao leitor


A minha mãe diz que isto lhe fez melhor que uma semana de férias. Eu ri-me tanto que a dada altura me doía a barriga. Ide, minha gente. Se gostavam do Quim Roscas e do Zeca Estacionâncio, este filme é a vossa cara :) O meu aplauso maior, a minha vénia mais sentida, porém, vai direitinho para a Patrícia Tavares. Há anos que não me ria tanto com uma personagem como me ri com a sua Célia Careca. Parabéns, miúda! Estás lá!

Ler

Gosto muito de ler. Acho que um bom livro pode, consoante as nossas necessidades, ser o nosso melhor amigo, o confidente de uma angústia premente (passe a aparente redundância) ou o companheiro de uma viagem longínqua que a alma enceta sem pedir licença, por necessidade imensa de desbravar tempo e espaço lá longe. Leio por prazer mais nas férias que durante o tempo lectivo, em que os meus olhos se estafam em leituras obrigatórias de matéria jurídica de toda a raça (menos fiscal, administrativo, trabalho e cenas dessas com números, que eu cá sou das pessoínhas). Este ano, porém, mesmo em férias li pouco. Voltava à minha Pavia adorada, pela mão firme de um amor a nascer, e não se impunha que me desviasse desse bom ritmo de namorar e pensar a dois. O silêncio, que prezo tanto como às palavras, fazia-se menos, e os livros, oportunos nos espaços vagos da vida, em que podemos saboreá-los melhor, iam ficando para trás. Além disso, há uns tempos que não me apego a um texto, assim daquele jeito em que me dói despedir do livro como afastar-me de um amigo que parte para longe. Tudo junto, tinha o meu homem convencido que lia pouco. Que lia, pois, que também não parece fácil poder ser o que sou, até profissionalmente, se não lesse, mas que ler não era tão gostoso para mim como para ele, leitor compulsivo de tudo e mais alguma coisa, capaz de absorver o melhor de um livro numa leitura diagonal, por pressa de recomeçar a lide da descoberta do novo. Ontem, acordei e pus-me a ler. Olhei-o, invadida por uma atenção grande que me chegava por cima do ombro, e descobri-o embevecido. Perguntei-lhe o que era. E, pelos vistos, apaixona-se mais por mim nos gestos miúdos de todos os dias: quando leio, quando bebo água ou quando me reclino no sofá e vou permitindo ao sono que me desça as pálpebras de mansinho. Este homem é um ponto. E agora combinámos ler mais. A ver se se apaixona tanto por mim que um dia destes até ficar a pé toda a noite porque me dá para falar lhe vai parecer lindo... e um episódio do mais apaixonável que há.

Lembram-se da minha wishlist?! Ora vamos lá actualizar isso...

Esqueçam as Uggs (mummy rocks :)), não precisam de se deter muito no casaco (já chega de loucuras e acabei por receber um tão pequena R. que compensa, pronto!), esqueçam os vestidos (by mummy, again) e esqueçam o ipad (está resolvido!!!). De resto... estejam à vossa vontadinha.

Do amor... das longas esperas... dos melhores encontros

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aconselho o seguidor a sentar-se!

É que o relato vai demorar...

Pois bem... já fui a Braga e já vim. Era suposto. Pois. Acontece que entre ir a Braga e vir de Braga, tive uma série de testes aos meus nervos. Vale-me não andar na má fase dos ataques de pânico e mimimi, ou tinha desatado a chorar e acabado por não resolver porra nenhuma. Assim, e a quem interesse conhecer da minha resiliência, cá vai.
Saí ontem de Coimbra a tempo e horas de chegar a Braga com calma e ainda dar um giro para ver as montras. Pus gasóleo, vi os pneus, liguei o gps, sintonizei o auricular, seleccionei a música e pus rodas ao caminho. Em plena A1 e a dar os 140, o carro tem uma dor, ou o raio, e começa a tremelicar até perder a força nos membros, a tempo apenas de me deixar encostar à berma. Estava escuro como breu e se há quem ache que o Estado gasta muito a iluminar as estradas, fica a informação: O tanas! Liguei os quatro piscas e pensei sair do carro, mas tive um bocado de medo de ser atropelada e acagacei-me... confesso. Voltei a ligar o dito e fui em segunda e de quatro piscas ligados até à saída mais próxima. Saí na Feira e perguntei ao menino da portagem (quero ver como vai ser quando aquilo forem tudo máquinas!!!) onde havia uma oficina. Indicou-me a da marca, e lá fui eu (já disse que ia em segunda?!) até ao destino, no cu de Judas. Não sem antes, e farta de andar a pisar ovos, ter parado o carro, ter aberto o capô e me ter posto eu a ver se resolvia como desligar a mensagem irritante da "Anomalia antipoluição". Consegui apenas sujar-me toda e perceber que nada percebo de carros... Chegada à oficina, fiquei a saber que o carro tinha de ser ligado a uma máquina e que o homem da máquina já não estava, mas estava o Engenheiro. O Engenheiro não podia fazer nada, mas prontificou-se a dar uma volta no carro. Puxou até terceira mas quando tentou a quarta o filho da mãe morreu. Num ermo. Eu, o Engenheiro, o enfermo e um ermo! O que me vale, pensei, é nem todos os Engenheiros serem como o outro... Pode ser que este nem me corte às postas nem nada. Lá voltou a pôr o carro a funcionar e aconselhou-me a não andar com ele até Braga. Convoquei meia dúzia de pessoas dali da zona, pedi carros emprestados a meio mundo, que tinha de chegar a Braga (lembram-se que eu ia para Braga, não lembram?!), mas acabaram por ser os meus ricos paizinhos os salvadores da pátria, aka, eu, sua filhinha do coração. Lá puseram rodas ao caminho, de gambiarras em punho, para fazer a troca de veículos. Eu devia seguir com o carro da minha mãe para cima e eles deviam, até às nove da manhã de hoje, a passo, vir até à oficina com o meu... Assim foi. Toda lampeira, convicta de que já tinha tido a minha dose, lá fui para Braga. Cheguei perto das dez da noite, engoli o jantar no hotel e subi ao quarto. Estava a parecer a filha do cigano (com o devido respeito ao cigano e à sua garota): toda sujinha! Tomei um banho, ultimei as coisas da aula e refestelei-me a dormir. Hoje, pela fresca, acordei cheia de vontade de mostrar que a sorte é escapar, tomei o pequeno almoço, fiz o check out e peguei no carro. Não sei que voltas dei às indicações da moça do hotel (achei que não valia a pena ligar gps) e... perdi-me. Pronto. Perdi-me. Neste meio tempo, o carro começou a fazer um barulho estranho, mas eu só tinha duas hipóteses: ou parava e desatava a chorar... ou continuava e assobiava para o ar. Escolhi a segunda. Cheguei à Universidade e entrei pelo sítio errado, tive de dar uma volta ao quarteirão e estava, uns dez minutos atrasada, finalmente, onde me esperavam. Carreguei no verde, cumprimentei o segurança e fiquei a saber que... tinha um pneu furado. Bem... tinha um pneu furado e uma aula para dar... De quatro horas. Sendo que estava dez minutos atrasada, coisa que já não me estava a deixar muito contentinha. Segui viagem até ao estacionamento e fui para a aula. Comecei. Tiriri tudo muito certo. Mais ou menos a meio, dei dez minutos de sossego às almas, liguei para uma oficina e entreguei a chave do carro ao segurança da Universidade. Combinei que ou remendavam ou substituíam e que no fim havia de arranjar meio de chegar junto ao carro. Continuei a aula, correu tudo muito bem, tudo malta atenta, muita conversa e mimimi ai que lindas ideias e fez-se uma da tarde. Saí e dirigi-me à praça de táxis alegadamente mais próxima. Andei comórraio, carregada como uma mula, e a rir-me, só de pensar no lindo que seria se tivesse dado hoje para chover! Não havia táxis e portanto aproveitei a espera para ir comprar um pão com fiambre e um sumo de pacote para o caminho. Apanhei o táxi, fui para a oficina e preparava-me para pagar (praticamente o mesmo que vou receber pela aula (agora juntem hotel e portagens e verificam que ontem e hoje basicamente paguei para trabalhar)) e... não tinham multibanco. Sorri. Contemplei mais aquele contratempo e perguntei se, a pé, podia ir levantar dinheiro. Lá me deram as indicações, deixei-lhes a pasta e fiz o meu exercício matinal a ir ao banco e a vir. Paguei, peguei no carro, comi pelo caminho e pus o pé no acelerador. Acho-me em casa. E já não era sem tempo. By the way, eu compreendo. Tenho um melhor melhor amigo que é de Guimarães. Braga não podia, mesmo, querer nada de bom comigo!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Falta um mês

para sair deste 31. E que ano tem sido este... tão rico em pessoas, em momentos, em lugares, em sentimentos... Um destes dias tenho de me dedicar a escrever sobre o que aprendi com ele...

Deve ser isto o amor...

Haver dias em que morarmos (ainda) em cidades diferentes me custa tanto que nem consigo dizer-vos o quanto. Hoje é um dia desses. Talvez por estar um frio que convidava a um abracinho, por ter amanhã de pôr perninhas ao caminho para enfrentar, pela primeira vez, um sítio novo onde posso trabalhar esporadicamente e por me apetecer, muito, um pequeno almocinho só nosso amanhã pela manhã. Enfim...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma camadona de nervos depois

ESTAMOS NO MUNDIAL 2014!!!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Sol e 4 graus

Os ovos moles saíram bem, para lá faz frio comórraio e diz que sou capaz de ter, desde ontem, ainda mais razões para gostar do meu rapaz...

Enfim

Estive 47 minutos à espera de ser atendida nos correios. Mais ou menos a meio do tempo, arranjei lugar para me sentar. Estava capaz de espancar alguém com a barulheira e a lentidão que para ali ia, mas ainda tive discernimento para perceber que tinha acabado de entrar uma senhora grávida até à sétima casa... quase a parir, basicamente. Tinha-me sentado há menos de um minuto, seguramente. Não chegara a aquecer o lugar. Era quem, de toda a malta presente, estava mais carregada com tralha e devia ter ar de esfomeada porque eram quase três da tarde e não engolia nada desde as oito e tal. Olhei de relance. Não houve uma única alma, entre dois homens mais ou menos da minha idade e duas miúdas adolescentes, que tenha tido a decência de se levantar para dar o lugar à senhora grávida. Passou-me pela lembradura desatar aos berros sobre boas maneiras, mas achei que seria em vão esse gasto excessivo de latim. Levantei-me. E dei o lugar à grávida. E fiquei a remoer três dias onde raio vai parar um país onde pitas e homens permitem que tenha de ser uma senhora a dar lugar a outra. Quando for velhinha, estou-me a ver de bengala, em pé, para dar espaço e condições à marmelada adolescente, pegada, de algum casal efervescente.

domingo, 17 de novembro de 2013

É hoje!


Hoje faço uma sobremesa para o sogricho... Conto com o vosso pensamento positivo, gente. Tudo a pedir que os ovos moles não ganhem grumos, ofáxabôr.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O que há em mim



é sobretudo cansaço deste tempo. Volta FRIO, volta. Preciso tantooo de ti!

O amor

aos vinte é, definitivamente, muito diferente do amor aos trinta.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

*

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mimos



Tinha sido uma manhã a trabalhar, um almoço atribulado, uma tarde a desesperar num centro comercial a abarrotar de gentio. Já engolidos pelo breu, atrasados para uma festa, deixei-o por dois minutos sozinho. Quando me abeirei, estava dentro de uma ourivesaria. E o resultado foram estes dois presentes tão maravilhosos como só nós sabemos. As imagens não lhes fazem, de todo, justiça. Os brincos são lindos de morrer e do mais pequena R. que pode haver e... são pérolas (as nossas pérolas...). A pulseira é muito simples. Tem um mundo azul, fios vermelhos e um infinito que não se basta e se lança pelo futuro fora, garantindo-me que é "Para Sempre". Se um dia me tivessem proporcionado uma visita à loja dos namorados, certamente não poderia escolher outro melhor. E não é, claro, pelos presentes. Embora sejam um mimo irresistível :)

Morreu

domingo, 10 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Pessoas desorganizadas no trabalho

TIRAM-ME DO SÉRIO!!!

Estou capaz de ficar na cama amanhã e já está o assunto resolvido.

Pelas alminhas

Amanhã dou aulas das 8h30 às 14h00. Sim. Cinco horas e meia com vinte minutos de intervalo.

Há alturas em que não sei onde é que ando com a cabeça quando me lembro de aceitar os convites todos que me fazem porque mimimi são aulas e é curriculum e mimimi não custa nada mimimi tu és grande. Amanhã, que podia ser tão feliz a dormir um bocadinho até mais tarde. Amanhã. Não bato bem, definitivamente. 

Fazes-me falta

É raríssimo usar anéis. Nunca me lembro de ter tido um anel que usasse todos os dias, de que sentisse a falta, que me fizesse sentir despida das mãos quando não está. Usava-o desde a tarde em que, em Milão, mo pôs no dedo. Sempre. Fazia parte de mim. Era incapaz de sair à rua sem ele. Depois veio o acidente, vieram os estilhaços, veio a dificuldade imensa em sair do carro, com o cinto preso, enfim, a aflição. Quando me achei na rua, ainda com as pernas, os braços e a cara cheios de pequeninos cortes e sangue a escorrer, percebi que o meu anel tinha sofrido com o acidente. Afligia-me o carro, mas devia parecer tolinha, porque não parava de olhar era para o anel. Levei-o, em Setembro, para arranjar. Tenho desesperado. Liguei hoje, ainda agora, mais uma vez. A resposta de sempre "Como o anel não existe em Portugal, teve de ir para Madrid para arranjar. É por isso que demora tanto, mas tenha paciência, porque deve chegar em breve." E o breve deles é longo. Muito. E ele faz-me falta. Muita.

Sugestões de presentes de Natal #1


Em Julho, numa das muitas feiras que há por aí, encontrei esta marca, especializada em cadernos personalizados. Queria muito comprar um e custou-me escolher, porque gostei de todos. Acabei por decidir-me por um com a ilustração de um dos sítios mais bonitos que conheço - a minha faculdade. Sou completamente dependente de caderninhos. Uso-os para tudo e à custa disso o meu homem questiona-se se algum dia darei a um ipad a uso devido. Mas enfim, uma coisa não tira a vez à outra e acho o caderno um objecto de culto. Não me imagino a andar de carteira sem um caderninho. Talvez me venha a mania dos tempos de menina loira e de duas trancinhas, de quando fazia colecção de caderninhos miúdos e de folhas perfumadas, todos em tons clarinhos e cheios de pormenores. Comprava-os em todo o lado e eram um dos presentes mais valiosos que podiam oferecer-me. Lembro-me de um velhote, numa das tendas da beira da estrada, na Curia, em frente ao Parque, que até já sabia o meu nome. Ainda os guardo. Lindos, cheirosos, infantis. Usei alguns pela vida fora, mas nunca deitei fora, pelo menos, as capas, recordação de uma meninice encantada. Hoje, gosto de moleskine básicos, de cadernos de capas nervuradas, de blocos angariados em museus e de tudo quanto seja personalizado. O amor, porém, vê-se nos detalhes. E, por isso, prescindi do meu caderno 1/1. Cheia de convicção e genuinamente feliz por vê-lo depositado em mãos treinadas para escrever, tanto ou mais que as minhas. Hoje, assim, sem dar conta, com a televisão ligada sem som, de companhia apenas, a trabalhar, levanto os olhos e dou de caras com eles. Dei gás ao aparelho e fiquei a saber que a ideia é recente e de um conterrâneo, aflito, por alturas do Natal passado, para encontrar presentes originais e que não fossem demasiado dispendiosos. Fica a dica. Aproveitem. Um caderno 1/1 será, se dado à pessoa certa, um presente inesquecível. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Responso

Achei, uns três anos depois de a ter "perdido", uma caneta especial pelo valor afectivo que tem. Ando (sim... ainda... desde manhã (com intervalos)) em limpezas. Tenho esperança de encontrar uma pasta de dentes que comprei, paguei e trouxe para casa no sábado e que, pura e simplesmente, desapareceu, sumiu, se escafedeu. 

Ainda sobre a Guida

Eu comecei a escrever um texto aqui no blog. Falava da minha repulsa por ela, tinha sugestões para quem precisar de penitenciar-se por ter comprado ou, pior ainda, lido algum livro da criatura (Eu li... era adolescente e queria saber que fenómeno era aquele. Li o primeiro. Depois comecei o segundo e vi que aquilo eram páginas em que a senhora se limita a baralhar as palavras e fazer com que lhe saia o mesmo e... desisti. Pelos vistos há quem fale em auto-plágio. Eu acho que é uma palavra demasiado chique para lhe chamar básica e portanto não subscrevo. Tenho pena que ela se ache. Tenho ainda mais pena que haja quem lhe legitime que ela continue a achar-se, mas pronto, optei por, simplesmente, desistir. Matá-la era pecado e bater-lhe soava-me a pouco.), e explicava-lhe, pacientemente e com linguagem simples, o que são os impostos. Por fim, com bons modos, destruía-lhe o castelo e provava-lhe, por A mais B, que não é esperto confiar cegamente na malta que vai para a política. Mas entretanto encontrei este texto e este vídeo e descobri que podia poupar-me a outros esforços, inúteis por sinal. Ela não iria entender e não. Não é burra, nem tem necessidades educativas especiais. Alinho com o Bruno Nogueira e acho mesmo que há ali um vazio cerebral que a impede de fazer melhor. Coitadinha. 

Gosto de amores assim...

Por qué no te callas?!


Assim que conseguir, opino. Neste momento, estou incapaz.

É um amor docinho, regado a sol...


O meu amor é docinho e regado a sol. É um amor morninho, assim terno e maduro, sem as incandescências do Verão de que não gosto, mas antes o conforto que acalma a brisa de uma manhã fresquinha. O meu amor é um amor de bilhetinhos deixados escondidos, de mensagens mimentitas pelo dia e pela noite fora, de palavras bonitas ditas só porque sim, de mãos dadas na rua, dentro do carro ou deitados a ler. O meu amor é um amor de velinha acesa ao jantar e de dança e cantoria pela manhã. O meu amor é um amor com dias melhores, com dias piores, com momentos maus, com preocupações grandes, mas um Amor com A e a forma do mar, imenso, azul, sem fim à vista. Pode ter e tem turbulências, mas vai encontrando o pé e conseguindo, sempre, alcançar a costa, a terra firme. É um amor de presentes pequeninos, de recordações miúdas cheias de significado. É um amor como os pastéis de Vouzela - aparentemente tão frágeis, comprovadamente delicados, mas intensos, prometedores. O meu amor é docinho e regado a sol nascente e poente, coado por paciência e bem querer. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A mulher que eu sou


Lembram-se deste post?! Pronto. Talvez não pudesse ser muito feliz a viver noutro tempo. Sobretudo se me calhasse em sorte ter de conviver com coisas destas. Oh... p-e-l-a-s a-l-m-a-s!!! 

Não precisam de agradecer

O Natal está à porta e antes dele ainda há um lindo aniversário de uma pessoínha muito querida do vosso coração: eu. Sei que andam completamente desesperados, sem saber o que mais me agradaria receber. Vai daí, e porque não quero que vos falte nada, aqui ficam algumas dicas.























E livros e CDs e massagens e vestidos.

* Uma carteira vermelha, este casaco CH (que me faz bater o coração a mil), estas Uggs pretas, um par de Josefinas Paris e um par de Josefinas Luanda, um relógio giro e uma pulseira da colecção Love da Bimba e Lola, um repousa pés para a sala, um aspirador pequeno, flores (a-d-o-r-o), o novo sépia da YSL, viagens (já disse que o meu nome do meio é o verbo ir, não já?!) e, já agora, um ipad air.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

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