sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Os privilégios de trabalhar em casa

É verdade que não há horários, é verdade que se paga cara alguma moleza que apareça, é verdade que às vezes era preciso mudar de ares, ver outra parede, ter a sala mais arrumada e não adormecer na cama com livros espalhados em cima da barriga, o computador no tapete e os óculos na cara. É verdade que às vezes sinto falta de uma rotina que me obrigue a sair da minha caixa, é verdade que até estou animada pelo espartilho de poder, daqui a uns dias, ganhar um espaço onde me determine a só trabalhar na tese, nem que a vaca tussa, pelo menos uns dois dias por semana, inteirinhos. É  verdade. Mas saber que, enquanto aqueci a sopa, juntei em alquimia deliciosa os ingredientes e enquanto engoli o almoço, quase acabei de cozer a minha tarte de requeijão preferida... não tem preço. Há sobremesa boa mais logo, com um chá de cereja dos deuses. Mnham.

A receita:

1 requeijão de Seia
250 gr de açúcar (eu pus só 150 gr e só não usei amarelo porque já não tinha cá em casa)
1 colher de sopa rasa de margarina
4 colheres de sopa bem cheias de farinha
4 ovos

Com o batedor manual, junta-se o requeijão, esfarelado com a mão, com o açúcar e a margarina derretida até formar uma massa homogénea. Adicionam-se a farinha e os ovos e bate-se bem, até a massa formar bolhinhas de ar (sempre com o batedor manual) e leva-se ao forno, a 170º, cerca de 30m.

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