sexta-feira, 11 de julho de 2014

Tufão Manuel e a meia maratona!


Dormi esta noite em casa dos meus pais. Pela manhã, levantei-me para ir ao dentista e brinquei um bocadinho com ele. A nossa F. andava a arranjar canteiros no jardim, o meu pai e o meu tio estavam junto ao portão, o portão estava aberto. E é este o enquadramento. Tufão Manuel já se tinha conformado com o facto de eu ter mesmo de ir para o dentista e então sirigaitava por perto do meu pai, dava uma lambidela na mão da F., tentava arrancar-lhe a luva, quase podia jurar que, se soubesse fazê-lo, Tufão Manuel se preparava para assobiar para o ar o resto da manhã. Nisto, um desgraçado de um cão pequenito decide passar na estrada, em andar de passeio. Tufão Manuel deve-o ter cheirado, ou o raio, e foi vê-lo correr como um foguete. Eu e a F. gritávamos para que voltasse, o meu pai ia de carro atrás dele e o meu tio tinha sido o primeiro a sair disparado, em cima de uma bicicleta, para ver se não perdia o cão de vista. Tufão Manuel perseguiu o cachorrito uns duzentos metros, depois fez uma tangente à bicla e outra ao jipe em que seguia o meu pai e veio sentar-se confortavelmente numa espreguiçadeira lá de casa. Como se não fosse nada com ele.  Do cachorro, não há sinais... Acho que se desintegrou com o susto.

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