segunda-feira, 9 de março de 2015

Eu e a Ana Sousa

Durante anos, consegui comprar roupa na Ana Sousa. Juntamente com a Massimo Dutti, a Lanidor, a Tintoretto, a Caroll, a Naf Naf e a Benetton, era um dos meus locais de abastecimento habitual quando precisava de alguma coisa para vestir. Depois a Tintoretto desapareceu, a Caroll também, a Sisley começou a piscar-me muitas vezes os olhos e acabei por me render também à Kookai. Nesse meio tempo, a Ana Sousa deu em radical e era ver-me entrar e sair vezes a fio de mãos a abanar. Era só roupa ponta acima e ponta abaixo, corpetes, tachas, drapeados com brilhos à mistura, caras nas camisolas, leões em calças, vestidos de transparências para o dia a dia, enfim. Deixei de entrar na Ana Sousa e nunca mais lhe senti a falta. Guardei o cartão por descargo de consciência, mas há anos que lá não vou. Ontem, sem que nada o fizesse prever, reconciliei-me um bocadinho com a marca. A grande responsabilidade é destas três grandes queridas que, quer-me parecer, não tarda muito hão-de vir morar cá para o armário. São todas muito, mas muito mais giras e cor de rosinha o vivo. E acho que ficam todas bem melhor com calças de ganga. Tão sweet princess...



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