sexta-feira, 13 de março de 2015

Reflexos de uma mãe ainda sem filhos

Sempre que vou a conduzir e preciso de travar, deixo que tudo dentro do carro e eu própria nos embardalhemos à vontade, mas o que vai no banco do pendura é suportado pela força de um braço rápido que, ligado ao coração, me obriga a verificar bem, mais do que uma vez, se o mano não vai mesmo ali ao lado. Fui muito motorista do meu irmão, está visto. Foram demasiadas viagens para a música, para a natação, para o inglês, para a catequese, para o jazz, para sei lá mais o quê. Estou traumatizada. Levava a pessoa preferida no carro e ainda era meio maçarica. Travar era uma grande arrelia. 

1 comentário:

  1. Eu só agora é que conduzo com crianças no carro e sempre tive essa mania...
    Enquanto estou a travar a fundo é logo por o braço no lugar do pendura para segurar o que lá estiver...

    Manias...

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