terça-feira, 16 de agosto de 2016

Gosto de

água fresquinha, de usar aliança, de ter a depilação bem feita, da Zara Home, de pintar as unhas, de letras bonitas, de cortinas de linho, de sabonetes de magnólia, de lenços compridos, de vestidos fluídos, de cestas de verga, de joelhos bronzeados, do Ludovico Einaudi, de carros de cinco portas, de aventais escuros, de chapéus de palha, de lençóis branquinhos, da lua cheia, de camas de baloiço, de cor de rosa, de cintos castanhos, de fazer conchinha, de pérolas, de gente que abraça, dos Capelinhos, da Apple, de livros de história, de exposições de arte, de filmes de rir, de mãos macias, de ver pais a brincar com filhos, de barrigas de grávida, de sushi, de presépios, de viajar, de bicicletas antigas, de moinhos de vento, da garamond, de sapatos rasos, de ter o B. de férias, de dormir a sesta, de papel de seda, de rebuçados de mentol, de puxadores de porcelana, de cabides de madeira, de soalho claro, de flores naturais, de relógios redondos, de casacos compridos, do Papalagui, de forros às flores, de desenhar cubos enquanto falo ao telefone, de pendurezas nas portas dos armários, de novelas curtas, do amor de irmãos, de fotografias, de legos, de jogar às cartas, de dormir até tarde, do relento, do que está por vir, da vida a somar-se, de coisas mimentas, de sopa de peixe, de carteiras moles, de cerejas e figos, de copos de pé, de terraços espaçosos, de andar a pé, de ir ao teatro, de borrachas miolo de pão, de descobrir Botero, de dicionários de latim - português, da língua italiana, de frio, de saber o Pi, de lengalengas, de legumes salteados, de Dezembro, do Nat King Cole, de óculos de sol, do que leva caril, da Tiger, de laços no cabelo, de quem diz "Obrigada", de dar boas notas, de estrelas cadentes, do preto e do branco, do número 5, de casais de velhotes, de sofás confortáveis, do Principezinho, de folhas em branco e de ter as contas em dia.

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