segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Bodas de papel


Um ano cheio de tudo... E hoje, a três, as Bodas de Papel.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Repouso absoluto

E depois das novidades do último post, chego um dia à casa de banho e percebo o que nenhuma grávida quer perceber: estou a perder sangue... Entre o muito desespero e os muitos exames, lá me deixaram sair da maternidade, mas com recomendação clara de repouso absoluto. Trabalho ao computador às meias horas, enquanto não me volta a dor que só passa se estiver deitada do lado esquerdo, como, vou à casa de banho e divido o resto do meu tempo entre a cama e o sofá. Não me deixam fazer coisas tão simples como conduzir, varrer umas folhas que estão caídas na varanda, começar a encaixotar livros, pegar no saco do lixo ou entrar na banheira se estiver sozinha. É uma coisa que cansa. Acreditem que não fazer nada cansa... e muito. Continuo com tudo o que tinha para fazer à espera de ser feito, com a agravante de estar ainda mais atrasado. Depois lembro-me das últimas palavras da médica "O principal, é manter a calma. Isso é fundamental para o bebé." e penso que o resto, à falta de melhor solução, enfim, terá de esperar. Repousemos, pois.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Estou grávida e... vou mudar de casa e...

Pois. Devem perceber agora melhor os silêncios. Tenho dois artigos MESMO importantes para entregar até dia 15. Passei a noite acordada (ouvi o sino de S. José bater as seis da manhã), apesar de deitada desde cedo e a contar carneiros. Tenho perdido tempo precioso a cumprir uma modernice que só quem é docente universitário ou investigador percebe (O ORCID é tão mau como o DeGóis... importam-se de deixar de inventar plataformas em que temos de inserir o curriculum à mão, por items?! Gostava que reconhecessem a minha existência só de vos enviar um curriculum normal e em Word. Está lá tudo. Não me aborreçam!). Entretanto, vou mudar de casa e a minha médica diz para não subir cadeiras ou escadotes nem carregar pesos. Adoro a pertinência da equação. Tenho livros até ao tecto. Tenho tralha  que dava para encher um T6, enfiada neste ovo que é um T1. Ainda tenho mais três semanas de aulas. E os artigos, já disse?! E as mudanças. E um pai que ainda não está bom. E um mano que precisa de motivação constante. E uma mãe cansada. E uns avós que são internados nos HUC à vez. E um tio que só arranja encrencas. E uns amigos que tiveram um segundo semestre de 2016 de merda. E um marido que, bolas, tem de ter muita paciência, mas também precisa de alguma atenção. Gosto dele e tal... E um bebé a crescer aqui dentro e que já mexe, mas gosta muito é quando a mãe se deita e fica sossegadinha a ler para ele ou a ouvir música com ele (já nasce a saber o que é bom, este meu filho). E pronto. É dia 7 de Dezembro, tenho, ao fim de não sei quantos anos, novamente, um pinheiro nórdico, natural, para enfeitar e... ainda o podem encontrar em casa dos meus pais, à espera que eu tenha tempo de o levar para a casa nova (o meu marido tenha tempo, dizia) e para o enfeitar. Mas... lembrei-me agora... tenho os enfeites aqui nesta casa. Talvez devesse começar a empacotar coisas. Mas... já disse que ainda tenho aulas e dois artigos MESMO importantes para escrever até dia 15? E faltam ainda presentes de Natal. Ah... e, já agora, continuo à procura de mais um emprego. Se calhar assim já percebem por que é que ando calada... Venho cá pouco, mas, a sério, para já, não dá para mais.